Da Página do MST 14 de julho de 2011
A 52ª edição do Congresso Nacional da União Nacional dos Estudantes, o Conune, debate os efeitos perversos do uso abusivo de agrotóxicos.
Mais de 10 mil jovens de todo o Brasil participam do Conune, que será realizado em Goiânia entre 13 a 17 de julho.
As atividades se concentrarão na praça universitária de Goiânia, principalmente na PUC-GO e na UFG.
A mesa "Impactos dos agrotóxicos no Brasil: uma ameaça à saúde pública e ao meio ambiente", que integra o ciclo de debates do Conune, acontece nesta sexta-feira (15/7), das 15h às 18h, no Auditório do DCE área 2 da PUC/GO.
Participam da atividade José Batista de Oliveira, da Coordenação Nacional do MST; a gerente de Normatização e Reavaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Letícia Silva; médico, doutor na área de toxicologia e professor da Universidade Federal do Mato Grosso, Wanderlei Pignati; e o integrante da secretaria operativa da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos, Cleber Folgado.
Participam da atividade José Batista de Oliveira, da Coordenação Nacional do MST; a gerente de Normatização e Reavaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Letícia Silva; médico, doutor na área de toxicologia e professor da Universidade Federal do Mato Grosso, Wanderlei Pignati; e o integrante da secretaria operativa da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos, Cleber Folgado.
O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo desde 2009. Mais de um bilhão de litros de venenos foram jogados nas lavouras, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola.
Os agrotóxicos contaminam a produção dos alimentos e a água (dos rios, lagos, chuvas e os lençóis freáticos).
Além de causarem uma série de doenças muito sérias, que atacam os trabalhadores rurais, comunidades rurais e toda a população, que consome alimentos com substâncias tóxicas e adquire muitas doenças.
Atualmente, o mercado de agrotóxicos é dominado por apenas 13 empresas responsáveis pela movimentação de cerca de US$ 48 bilhões ao ano no mundo e US$7,1 bilhões no Brasil.
Em 2009, o país contava com 2.195 marcas de agrotóxicos registradas, relacionadas a 434 tipos de agrotóxicos. Naquele ano, foram vendidas 789.974 toneladas de defensivos.
Entre 2000 e 2009, o crescimento das vendas no Brasil foi o maior em todo o mundo, atingindo valores superiores a 100% a partir de 2007 - quando o Brasil assumiu o posto de maior consumidor de agrotóxicos do globo. As importações tiveram aumento de 391,68% no período. Os agrotóxicos - muitos deles banidos em outros países - vêm principalmente dos EUA, Alemanha e China.
Vania Pimentel, Coordenadora Geral de Pesquisa e Extensão
IFB - Campus Planaltina
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