Semente Planaltina
Este blog é destinado aos educandos do Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia do IFB,
para a divulgação dos conteúdos das aulas; trabalhos, textos e ações desenvolvidas nas
atividades de ensino, pesquisa e extensão. Também serão publicados textos relacionados
à sustentabilidade planetária.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Alunos e servidores do Campus Planaltina participam de Congresso Brasileiro de Agroecologia em Fortaleza
Um grupo de 80 alunos do Campus Planaltina do Instituto Federal de Brasília (IFB) estiveram em Fortaleza-CE, durante a última semana, para participarem das atividades do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA). O evento, que ocorreu de 12 a 16 de dezembro, na capital cearense, teve como tema, nesta sua sétima edição, a “Ética na Ciência: Agroecologia como paradigma para o desenvolvimento rural”.
Além dos estudantes, alunos do Curso Técnico em Agropecuária em Regime de Alternância e Tecnológico em Agropecuária, integraram a comitiva do IFB no evento, onze servidores do Campus Planaltina. Na ocasião, o grupo do IFB teve dez trabalhos apresentados no Congresso.
Os estudantes tiveram a oportunidade de ter contato com outros estudantes de diversos cantos do país, além de cientistas, agricultores familiares, instituições e movimentos sociais, neste que é um importante evento, conhecido nacional e internacionalmente, na área de Agroecologia.
Para Davi Lucas Macedo Neves Cruz, Coordenador do Curso Técnico em Agropecuária em Regime de Alternância, a participação no congresso foi uma grande oportunidade para complementar a formação dos estudantes do curso. “Este congresso contribuirá na formação social e política de atuação da sustentabilidade, promovendo uma interlocução entre agricultura familiar e possíveis conexões com o mercado de trabalho autosustentável”, afirma o coordenador.
Já a Coordenadora do Curso de Tecnologia em Agropecuária, Julia Eumira Gomes Neves, avalia a participação do IFB, com uma delegação numerosa, de forma bastante positiva. “Várias pessoas da área começaram a ver a agroecologia ofertada pelo IFB com outros olhos. Outras instituições e profissionais viram o quão este tema é forte em Brasília e dentro do nosso instituto”, conta Julia. Prova desse prestígio é que, no evento, a Professora do Campus Planaltina, Vânia Pimentel, passou a integrar a presidência da Coordenação Centro Oeste da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA).
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
POVOS DO SEMIÁRIDO SE ÚNEM PARA MANIFESTAR CONTRA A IMPLANTAÇÃO DAS CISTERNAS DE PLÁSTICO
FONTE: www.moc.org.br
[15.12.2011]
A sociedade está articulada para a campanha e realiza manifestações junto as rádios comunitárias, e no dia 20 de dezembro haverá uma grande mobilização na cidade de Petrolina.
A campanha “Cisternas de Plástico/PVC – Somos Contra!” está ganhando cada vez mais força e destaque no Semiárido brasileiro.
A instalação das cisternas de plástico no Semiárido representa um enorme retrocesso de uma importante conquista das famílias agricultoras do semiárido nos últimos 11 anos: o direito à água de qualidade. Em um pouco mais de uma década, as ações da Articulação do Semiárido (ASA), foram responsáveis pela construção de mais de 500 mil cisternas de 16 mil litros.
As cisternas de plástico custam o dobro das de placa e, por chegarem prontas para as famílias, não movimentam a economia local como as de placa, cujos materiais são adquiridos na região e são empregadas pessoas das comunidades capacitadas para a construção da tecnologia.
Para reforçar a campanha,a ASA divulgou um documento se posicionando sobre o assunto e afirmando que o rompimento da parceria com o MDS, representa um retrocesso. Uma atitude que pode gerar um retorno claro e nítido a velhas práticas da indústria da seca, onde as famílias são colocadas novamente como reféns de políticos e empresas, impedidas de construírem suas próprias histórias
Para ASA, essa é também uma tentativa de anular a história de luta e mobilização no Semiárido, devido à incapacidade do próprio governo em atuar com as ONGs, sem separar o joio do trigo, e não ter, até hoje, construído um marco regulatório para o setor, uma das promessas de campanha da presidenta Dilma.
Mobilização comunitária - Várias pessoas, entidades e segmentos da sociedade brasileira estão apoiando a campanha contra a implantação das cisternas de plástico e também contra o rompimento do MDS. As rádios comunitárias estão articuladas nessa causa e realizam hoje uma mobilização para falar sobre os benefícios das cisternas de placas e explicar porque a ASA é contra as cisternas de plástico. Serão divulgados spots e informações como forma de fortalecer a campanha e expressar o sentimento das pessoas do semiárido, diante deste posicionamento do governo.
Também está programada para acontecer no dia 20 de dezembro na cidade de Petrolina (PE), uma grande manifestação contra as cisternas de plástico. Cerca de 10 mil pessoas; agricultores (as) familiares de todo o semiárido brasileiro, estarão reunidas para debater politicamente a política do governo em relação ao semiárido e o significado da ASA e das suas ações, que contribuem para a construção do processo de convivência com o semiárido.
Já abraçaram a causa diversas organizações e personalidades entre elas: a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), a Articulação Nacional de Agroecologia, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Contag) e o escritor e teólogo Leonardo Boff.
A campanha vai se consolidando e ganhando cada vez mais o respeito e o apoio da sociedade. Naidison Baptista coordenador da ASA, afirma que este é o momento para pessoas do semiárido mostrarem a sua força. Mostrar que só é possível construir políticas se o trabalho for realizado em rede. “Esperamos que a força da sociedade possa reverter a posição do MDS e fazer continuar as ações em rede, de forma a interferir nas políticas”, disse.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Abertas as inscrições para o vestibular 2012/1 do IFB
Estão abertas as inscrições para o vestibular 2012/1 do Instituto Federal de Brasília (IFB). São oferecidas 20 vagas para
o curso de Tecnologia em Agroecologia, no Campus Planaltina, e outras 20 para Licenciatura em Dança,
no Campus Brasília.
As inscrições, que vão até o dia 16 de janeiro de 2012, são realizadas por meio da internet (Clique aqui e faça sua inscrição). Para os interessados que não possuem acesso à rede, o IFB disponibiliza computadores, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13 às 17h, nos campi Brasília e Planaltina (Veja o endereço no final da matéria).
Há uma taxa de inscrição no valor de R$ 30, que deve ser paga por meio de boleto bancário até a segunda-feira, 18 de janeiro. Alunos de escolas públicas têm direito à isenção da taxa. Para o curso de Dança, o IFB reserva vagas para estudantes de escola pública e, no de Tecnologia em Agroecologia, para alunos provenientes de escola rural. Também há reserva de vagas para quilombolas, negros, indígenas e pessoas com necessidades específicas.
Os candidatos devem preencher um questionário socioeconômico e educacional que complementará a sua inscrição. O preenchimento do questionário será usado para subsidiar políticas institucionais do IFB. A prova será aplicada em 5 de fevereiro de 2012.
IFB
O Instituto Federal de Brasília (IFB) é uma instituição pública que oferece cursos gratuitos, que vão desde o Ensino Técnico de Nível Médio até a Pós-graduação. Criado em dezembro de 2008, por meio da lei 11.982, o IFB compõe a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
O Instituto Federal de Brasília (IFB) é uma instituição pública que oferece cursos gratuitos, que vão desde o Ensino Técnico de Nível Médio até a Pós-graduação. Criado em dezembro de 2008, por meio da lei 11.982, o IFB compõe a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
Atualmente, o IFB é composto por oito campi distribuídos pelo Distrito Federal, estando presente em Brasília, Gama, Planaltina, Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião, Taguatinga e Taguatinga Centro.
Endereços
Campus Brasília: SEPN 511, Ed. Bitar III 2º Andar - Asa Norte, Brasília/DF. Telefone: (61) 2193-8050
Campus Planaltina: Rodovia DF-128, Km 21, Planaltina/DF. Telefone: (61) 3905-5400
Clique aqui e faça sua inscrição.
Acesse aqui o edital completo do Vestibular 2012/1 do IFB.
Leia também sobre o processo seletivo para cursos técnicos integrados em agropecuária, para o Campus Planaltina.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Ética na Ciência
Agroecologia como paradigma para o desenvolvimento: palestra proferida pelo professor Garrido Pena, da Universidad de Jaen - Espanha.
sábado, 10 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
1ª Feira de Organicos de Planaltina
Foi inaugurado a primeira feira de orgânicos da cidade de Planaltina-DF. Os produtos serão comercializados todas as quintas-feiras, na Praça dos Namorados, ao lado da administração regional.
Serão 12 produtores que vão ofertar frutas e hortaliças produzidas com respeito aos princípios agroecológicos, ao uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais. Além disso, não são utilizados fertilizantes sintéticos solúveis, agrotóxicos e transgênicos.
Para o produtor Valdemar Carneiro, a iniciativa traz vantagens para o agricultor e para os moradores da cidade. “Levávamos a produção para o Ceasa e os moradores de Planaltina não tinham acesso aos nossos produtos. Agora ficará melhor para nós e para eles. Nosso custo ficará menor e poderão comprar orgânicos produzidos na região onde moram”, diz.
A criação desse novo espaço faz parte do esforço da Emater-DF em contribuir para o desenvolvimento social e econômico das famílias rurais do DF por meio do fomento à comercialização. A feira orgânica de Planaltina também conta com o apoio da administração regional.
Serviço:
Feira de produtos orgânicos de Planaltina-DF
Todas às quintas-feiras.
Local: Praça dos Namorados, ao lado da administração regional
Horário: 9h às 16h
Local: Praça dos Namorados, ao lado da administração regional
Horário: 9h às 16h
Site: http://www.emater.df.gov.br/003/00301009.asp?ttCD_CHAVE=156974
Vem aí a sétima edição do CBA
por Ana Maria Pereira - agência pulsar
Faltam apenas quatro dias para a VII edição do Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA). Neste ano a cidade que sedia o evento è a capital do Ceará, Fortaleza. Ali serão discutidos as principais temáticas do universo Agroecológico envolvendo o ensino, pesquisa e extensão.
São esperados cerca de 4.000 congressistas de diversas entidades governamentais, grupos estudantis, associações , agricultores familiares, civis e movimentos sociais.
o evento terá palestras com os principais pesquisadores da àrea, vivencias agroecologicas, oficinas, minicursos, feira de produtos agroecológicos além de Camping e alimentação.
Com a promoção da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), há também parecerias com o Governo do Estado do Ceará, através da Secretária de Desenvolvimento Agrário (SDA), a Universidade Federal do Ceará, através do Centro de Ciências Agrárias, Centro de Ciências, Centro das Humanidades e Centro de Saúde, a Universidade Estadual do Estado do Ceará (UECE), a Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural do Ceará (EMATER - CE), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ( EMBRAPA) – com suas Unidades no Nordeste - Agroindústria Tropical, Tabuleiros Costeiros, Semiárido, Algodão e Ovino Caprinos - a Federação dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais no Estado do Ceará (FETRAECE), a Fundação Konrad Adenauer, o Núcleo de Trabalho Permanente em Agroecologia da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), o Fórum Cearense pela Vida no Semiárido, a Rede Cearense de ATER, a Associação da Rede Cearense de Agroecologia – ARCA e outras entidades.
As inscrições poderão ser feitas no local. O VII CBA propõe uma articulação maior da Agroecologia no Nordeste e no Brasil, dando visibilidade aos projetos e impulsionando trabalhos acadêmico-empíricos nas Universidades e instituições de pesquisa e extensão, além de promover uma Ecologia de Saberes ao propor uma maneira diferenciada de construção do conhecimento.
O VII CBA tem o objetivo de promover o intercâmbio entre cientistas, estudantes, agricultores familiares e suas representações, organizações não-governamentais, instituições governamentais, movimentos sociais do campo e da cidade, fomentando a construção do conhecimento agroecológico por meio do diálogo dos saberes acadêmicos e dos (das) agricultores (as) de forma holística.
O evento começará dia 12 de dezembro no centro de convenções de Fortaleza. Para mais informações acesse: http: //www.cbagroecologia.org/.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Quarta Sustentável: “Filme (Sagrada Terra Especulada) e Mesa Redonda sobre o Santuário dos Pajés”
Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília tem a honra de convidar para a Palestra da Quarta Sustentável:
“Filme (Sagrada Terra Especulada) e Mesa Redonda sobre o Santuário dos Pajés”
Núcleo da Agenda Ambiental (NAA)
Decanato de Extensão (DEX/UnB), no âmbito do projeto Cine Diálogos Socioambientais
Data: 07 de dezembro de 2011
Horário: 18h
Local: Módulo Central do CET - Campus UnB, Av. L3 Norte
18h00 – Projeção do documentário : “Sagrada Terra Especulada”
O documentário chamado Sagrada Terra Especulada aborda questão bastante atual, e cujos eventos recentes merecem destaque, em relação à implantação de um novo bairro no Plano Piloto, afetando a todos que aqui habitam.
19h – Mesa redonda
- Dr. Frederico Magalhães, indigenista da FUNAI cuja monografia de especialização é sobre o Santuário, engenheiro agrônomo
- Liderança indígena Marcos Terena que ocupa a cátedra indígena da ONU
- Prof.a Sílvia Guimarães, Doutora em Antropologia pela Universidade de Brasília (UnB) e Professora Adjunta de Saúde Coletiva da Faculdade da Ceilândia da UnB
- Alan Schvarsberg, jornalista que realizou estudo sobre a cobertura da mídia em relação ao bairro Noroeste e participou da equipe produtora do documentário.
- O Pagé Santxiê
20h – Debate
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
Prezados
Na próxima 5ª feira (06/12) farei 2 oficinas para elaboração e atualização de curriculos Lattes durante a Semana de Arte, Ciência e Tecnologia do Campus Planaltina.
Considerando que os processos para seleção de bolsistas (PIBITI, PIBIC, Programa Ciências sem Fronteiras) exigem o curriculo lattes como requisito básico para participação sugiro que vocês, estudantes da Agroecologia, que ainda não possuem o lattes ou tenham dificuldades para atualizá-lo se inscrevam nesta oficina.
Ademais, o Lattes é a identidade ou cartão de visita do pesquisador.
Att
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______________________________
Prof Dra. Luciana M. Massukado
Instituto Federal de Brasília - Campus Planaltina
Instituto Federal de Brasília - Campus Planaltina
Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia
Área: Gestão Ambiental
e-mail: luciana.massukado@ifb. edu.br
sábado, 3 de dezembro de 2011
III Semana de Arte, Ciência e Tecnologia do Campus Planaltina
Prezado(a)s colegas,
segue o cartaz/programação da III Semana de Arte, Ciência e Tecnologia do nosso Campus.
As aulas acontecerão paralelamente ao evento.
Solicitamos aos professores que desejem participar da abertura e/ou de quaisquer outras atividades com seus alunos, que os acompanhem e registrem suas frequências.
Contamos com a colaboração de todo(a)s.
Atenciosamente,
Abiana Campos
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Bolsa Sanduíche
Caros estudantes,
Convidamos vocês para a reunião de segunda-feira (05/12) onde será discutido o edital da bolsa sanduíche. A reunião começa às 13:30, na sala de ciências humanas (abacatão). Caso não possam comparecer deixem suas sugestões com a Charlote ou Gabriella do STA4.
Segue em anexo a minuta original do edital do CSF e a minuta com sugestões dos professores para ser apresentada aos alunos na segunda-feira!
Leiam antes de ir para a reunião!!!!
Anexos:
2011-10-10_MINUTA_EDITAL_CsF_IFB[1]_Lillian.docxBjos,
Gabriella
Dia de Debate entre Santuário dos Pajés e Movimentos Sociais no DF
Queridos e queridas!
Convidamos a todas as organizações sociais e população do Distrito Federal para um Dia de Debate entre Santuário dos Pajés e Movimentos Sociais no DF, no dia 03/12 (sábado). A idéia é aproximarmos a luta do Santuário com outras lutas no DF, como momento de diálogo, reflexão e construção de um Distrito Federal mais justo, solidário e sustentável! A programação do dia se integra ao Ciclo de Debates Educação Popular e Direitos Humanos na Estrutural (FE/UnB), com presença do professor Carlos R. Bradão*.
Participe!
* Carlos Rodrigues Brandão é antropólogo social, especialmente reconhecido por seu trabalho como educador popular de base freiriana, também se dedicando a temáticas ambientais dentro e fora da educação. Nascido em 1940, viveu em Goiás entre 1967 e 1975, trabalhando como professor universitário. Mestre em antropologia social pela Universidade de Brasília (UnB), doutor em ciências sociais pela Universidade de São Paulo (USP) e livre-docente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ao longo de sua vida, entre períodos de alguns meses ou de vários anos, lecionou em 12 universidades do Brasil e da Europa. Trabalha atualmente no doutorado em ambiente e sociedade na Unicamp e no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG). Desde 1963 trabalha como educador popular. É autor de vários livros nas áreas de antropologia social, educação, questões ambientais e literatura. Há mais de 15 anos dedica-se ativamente ao ambientalismo e, de maneira especial, à educação ambiental. Recentemente escreveu para o Programa dos Municípios Educadores Sustentáveis, do Ministério do Meio Ambiente, um livro com as idéias essenciais da proposta: Aqui é onde eu moro. Aqui nós vivemos. Ele é também o autor do livreto O Que É Educação?, da Coleção "Primeiros Passos"Baixar livro aqui .
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Convidamos a todas as organizações sociais e população do Distrito Federal para um Dia de Debate entre Santuário dos Pajés e Movimentos Sociais no DF, no dia 03/12 (sábado). A idéia é aproximarmos a luta do Santuário com outras lutas no DF, como momento de diálogo, reflexão e construção de um Distrito Federal mais justo, solidário e sustentável! A programação do dia se integra ao Ciclo de Debates Educação Popular e Direitos Humanos na Estrutural (FE/UnB), com presença do professor Carlos R. Bradão*.
Participe!
* Carlos Rodrigues Brandão é antropólogo social, especialmente reconhecido por seu trabalho como educador popular de base freiriana, também se dedicando a temáticas ambientais dentro e fora da educação. Nascido em 1940, viveu em Goiás entre 1967 e 1975, trabalhando como professor universitário. Mestre em antropologia social pela Universidade de Brasília (UnB), doutor em ciências sociais pela Universidade de São Paulo (USP) e livre-docente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ao longo de sua vida, entre períodos de alguns meses ou de vários anos, lecionou em 12 universidades do Brasil e da Europa. Trabalha atualmente no doutorado em ambiente e sociedade na Unicamp e no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG). Desde 1963 trabalha como educador popular. É autor de vários livros nas áreas de antropologia social, educação, questões ambientais e literatura. Há mais de 15 anos dedica-se ativamente ao ambientalismo e, de maneira especial, à educação ambiental. Recentemente escreveu para o Programa dos Municípios Educadores Sustentáveis, do Ministério do Meio Ambiente, um livro com as idéias essenciais da proposta: Aqui é onde eu moro. Aqui nós vivemos. Ele é também o autor do livreto O Que É Educação?, da Coleção "Primeiros Passos"Baixar livro aqui .
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Marianne Lima Martins
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Alimentação Escolar: MDA realiza teleconferência sobre chamamentos públicos de ATER para PNAE
Na próxima quarta-feira (7), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), realizará uma teleconferência para apresentar e esclarecer as dúvidas existentes sobre os chamamentos públicos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para inserem empreendimentos coletivos da agricultura familiar e seus produtos alimentícios no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) nos seguintes estados: Amazonas, Acre, Rondônia, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Tocantins, além dos estados da região Centro-Oeste.
São destinadas a instituições públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos. Essas instituições precisam estar previamente credenciadas no Sistema de Ater Pública (SIATER), bem como no Sistema de Cadastramento de Fornecedores (SICAF). Além disso, os proponentes devem ser instituições com atuação regional ou nacional.
Os chamamentos foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) na última segunda-feira (21). O prazo para envio de propostas é até o dia 21 de dezembro e podem ser acessados no link: http://www.mda.gov.br/ alimentacaoescolar.
Aquele que desejar participar deverá entrar em contato com a Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário (DFDA) no seu estado.
Informações sobre a teleconferência:
Dia: 07/12/2011
Hora: 15h30 (horário de Brasília)
Local: Superintendências do Incra nos Estados
Hora: 15h30 (horário de Brasília)
Local: Superintendências do Incra nos Estados
Em Brasília, a teleconferência será no Incra - Setor Bancário Norte ? Qd. 01 ? BL D, Palácio do Desenvolvimento, 15º andar.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Livro sobre impactos dos agrotóxicos é lançado em Brasília
Fruto de quatro anos de pesquisas, o livro “Agrotóxicos, Trabalho e Saúde: Vulnerabilidade e resistência no contexto da modernização agrícola no Baixo Jaguaribe-Ceará”, organizado pela pesquisadora Raquel Rigotto (Universidade Federal do Ceará), pretende contribuir para a compreensão das interrelações da expansão do agronegócio com o trabalho, o ambiente, a saúde e o modo de vida da população rural.
Os textos reunidos na publicação – que será lançada em Brasília na próxima quinta-feira (1/12), durante a 14ª Conferência Nacional de Saúde (CNS) - foram produzidos por 30 autores e autoras de quinze diferentes áreas de formação profissional e apresentam reflexões sobre a cadeia produtiva do agronegócio que transformou o campo em um mercado baseado na exploração da natureza e do homem, sem medir consequências ou se responsabilizar pelos impactos na saúde-ambiente.
O livro explicita a relação causal entre este modelo e a ocorrência de acidentes de trabalho, intoxicações agudas e crônicas por agrotóxicos e fertilizantes químicos, poluições das águas, do ar, da chuva, dos alimentos e do leite materno, entre outras mazelas, e mostra ainda como as comunidades afetadas e pesquisadores conseguem superar essa condição a partir da construção do modelo agroecológico sustentável.
Lançamento do livro Agrotóxicos, trabalho e saúde: Vulnerabilidade e resistência no contexto da modernização agrícola no Baixo Jaguaribe-Ceará
Local: Tenda Paulo Freire, na parte externa do Centro de Convenções de Brasília (Eixo Monumental, Lote 05, Ala Sul)
Horário: 13h20 às 15h
Nome da Atividade: Roda de Conversa “O que plantamos e o que temos no nosso prato?”
Facilitadores:
Theresa Siqueira - DAGEP/SGP/MS
Patrícia Jaime - Comissão Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CGAN/SAS/MS
Noemi Krefta - Articulação Nacional de Agroecologia – (ANA) e Via Campesina
Renato Maluf – CONSEA
Vanderléia Daron - ICEPAF – CNEPS/MS
Fernando Carneiro - UNB/ABRASCO
Nildes de Oliveira Andrade –CIAN/Conselho Nacional de Saúde
terça-feira, 29 de novembro de 2011
camping do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia
Camaradas,
Estou divulgando este email aos interessados e peço que repasse aos amigos.
As vagas para o camping do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia, que ocorrerá em Fortaleza-CE, estão reabertas.
A ficha de inscrição e os dados da conta para deposito se encontram no saite do evento, além do email (hospedagemeconomica@yahoo.com.br) para onde a ficha e comprovante de pagamento deva ser enviados.
Abraço.
Coulbert Antonino Fargnoli.
FEAB - FORTALEZA; Coordenação Regional-V
Programa Residência Agrária - PRA.
Grupo Agroecológico - GAUFC.
Contato: coulbert@hotmail.com / (85)91966760
feabfortaleza@yahoo.com.br
"Mais vale o que será!"
FEAB - FORTALEZA; Coordenação Regional-V
Programa Residência Agrária - PRA.
Grupo Agroecológico - GAUFC.
Contato: coulbert@hotmail.com / (85)91966760
feabfortaleza@yahoo.com.br
"Mais vale o que será!"
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Enc: Junte-se ao ato contra o Código Florestal amanhã!
Igor A. A. Oliveira
From: IFamBiental <ifambiental@ifb.edu.br>
Date: Mon, 28 Nov 2011 18:19:57 -0200
Subject: Junte-se ao ato contra o Código Florestal amanhã!
Caros amigos de Brasília e região,
Amanhã, dia 29 de novembro, vamos participar de um protesto em frente ao Palácio do Planalto para clamar à Dilma que vete as mudanças no Código Florestal e salve nossa Amazônia do desmatamento, preservando a beleza do Brasil.
Mais de 1.250.000 de nós já assinamos uma enorme petição que chamou atenção da Presidente, mas agora o futuro da Amazônia está em sua caneta. Somente uma demonstração massiva do poder do povo pode fazer com que a presidente cumpra sua promessa de campanha sobre proteger a Amazônia.
Quanto mais de nós comparecerem ao evento, mais altas serão as nossas vozes. Nos reuniremos em frente ao Congresso Nacional às 08h45 e de lá marcharemos até o Palácio do Planalto às 09h45. Em seguida, vamos entregar nossas vozes e mais de 1.2 milhões de assinaturas ao seu gabinete. Confirme sua presença clicando no link abaixo:
http://www.avaaz.org/po/save_the_amazon_rally_rsvp/?vl
Veja os detalhes sobre o evento de amanhã:
Data: Terça-feira, 29 de novembro de 2011
Horário: Concentração em frente ao gramado do Congresso às 08:45
Local: Palácio do Planalto, Praça dos Três Poderes
Como chegar: Siga a Esplanada dos Ministérios em direção ao Congresso Nacional; a concentração será no gramado às 08h45. Em seguida, caminharemos até o Palácio do Planalto, situado na Praça dos Três Poderes às 9h45.
Contato: Se você tiver problemas em nos encontrar, fale com a Rejane: (61) 8510-3567 ou (61) 8138-3000
Mais informações: www.florestafazadiferenca.com.br
Por favor use o link abaixo para confirmar sua presença:
http://www.avaaz.org/po/save_the_amazon_rally_rsvp/?vl
Até amanhã!
Com esperança e determinação,
Stephanie, Diego, Alice, Ricken, Wissam, Caroline, Wen-Hua e toda a equipe da Avaaz
A Avaaz é uma rede de campanhas globais de 10 milhões de pessoas que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais. ("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a nossa equipe está espalhada em 13 países de 4 continentes, operando em 14 línguas. Saiba mais sobre as nossas campanhas aqui, nos siga no Facebook ou Twitter.
Esta mensagem foi enviada para paula.petracco@ifb.edu.br. Para mudar o seu email, língua ou outras informações, entre em contato pelo link http://www.avaaz.org/po/contact/?footer. Não quer mais receber nossos alertas? Para decadastrar envie um email para unsubscribe@avaaz.org ou clique aqui.
Para entrar em contato com a Avaaz, não responda este email, escreva para nós no link www.avaaz.org/po/contact.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
BAZAR ANIMAL CHIQUE
Amigos ,
Dia 03 de dezembro realizaremos o nosso tradicional BAZAR ANIMAL CHIQUE na 215 Norte, Bloco H (salão de festas) de 11 às 19 horas. Muita coisa bonita (roupas, bijoux, objetos de decoração), sorteios e a nossa já famosa culinária: sushi, sashimi, yaksoba pastéis (tudo vegetariano) e muitas tortas deliciosas! Venha almoçar e lanchar conosco, venha curtir uma tarde alegre e divertida, traga sua família e seus amigos e seu pet também esta convidado. Toda a renda será utilizada para pagarmos contas pendentes de 2009 e 2010 - queremos fechar o ano com menos dívidas! Nos ajudem a continuar salvando vidas!!!!!!!!!!!!!
Grupo Salvando Vidas - Protetores Independentes/Brasília
http://svpi.blogspot.com/
Comunidade no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=24130426
Perfil: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?rl=ls&uid=7824914989395626617
http://svpi.blogspot.com/
Comunidade no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=24130426
Perfil: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?rl=ls&uid=7824914989395626617
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
CARTA ANA EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL E DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE APOIO À AGROECOLOGIA
Prezados colegas,
A Associação Brasileira de Agroecologia-ABA, preocupada com os rumos dos encaminhamentos no Senado Federal e os possíveis novos retrocessos que poderemos ter com respeito à defesa do meio ambiente, SUBSCREVE e apoia a carta da ANA-Articulação Nacional de Agroecologia.(abaixo)
Nossa posição institucional continua sendo de intransigência, quando se trata de qualquer determinação legal ou não que possa afetar a vida em todas as suas dimensões e, inclluindo, as possibilidades de vida digna para as futuras gerações.
Como temos procurado demonstrar aos gestores públicos, pelo menos nas últimas décadas, a Agroecologia oferece bases epistemológicas, metodológicas e tecnológicas capazes de dar um basta ao processo de destruição e de impactos socioambientais que vem provocando o equivocado modelo de industrialização e subordinação da agricultura baseada nos pacotes da revolução verde e nos monocultivos artifializados.
Convidamos a todos os colegas para que se incluam nesta luta através de suas redes de contatos e façam saber aos congressistas e ao Governo Federal, que uma parte importante da sociedade brasileira não aceita e não aceitará retrocessos no que tange ao nosso patrimônio natural e cultural.
Abraços,
Francisco Roberto Caporal
Presidente da ABA-Agroecologia
EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL E DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE APOIO À AGROECOLOGIA
O Brasil corre um enorme risco de se posicionar na contramão da história se o texto que altera o código florestal, aprovado na câmara dos deputados, for
aprovado no senado e sancionado pela Presidenta Dilma. E justamente no
momento em que o Brasil vai sediar, em 2012, a Rio+20, e as atenções
internacionais estarão voltadas ao nosso país.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia
Brasileira de Ciências (ABC) produziram um relatório posicionando-se
negativamente sobre a proposta de mudança do Código Florestal Brasileiro. O
relatório destaca que o processo histórico de ocupação do território
brasileiro resultou em aumento das pressões sobre o meio ambiente, em
processos erosivos, na perda de biodiversidade, na contaminação ambiental e
em desequilíbrios sociais. Os diagnósticos realizados demonstram que existe
um passivo da ordem de 83 milhões de hectares de áreas de preservação
ocupadas irregularmente, de acordo com a legislação ambiental em vigor. É
preciso repensar essa ocupação e promover uma adequação ambiental e social
da atividade rural.
A maior parte deste passivo sem sombra de dúvidas pode ser creditada à
agricultura patronal, o chamado agronegócio, não só pela dimensão da área
ocupada pelas grandes propriedades como pelo modelo de produção em
monoculturas, intensivo no uso de máquinas, adubos químicos e agrotóxicos. A
agricultura familiar camponesa, agroextrativistas, povos indígenas,
quilombolas e outras comunidades tradicionais adotam, predominantemente, um
modelo que alia produção agrícola e conservação dos recursos naturais (solo,
água e biodiversidade),
A mudança do Código Florestal, portanto, interessa em primeiro lugar ao
agronegócio, que sempre ignorou a existência desta legislação e considera a
sua implementação efetiva como uma ameaça à continuidade e expansão de seu
modelo predatório de produção e acumulação de riquezas.
Entendemos que a legislação atual traz restrições para a permanência da
agricultura familiar no campo, quando consideramos, por exemplo, casos de
pequenas propriedades que utilizam áreas previstas em lei para preservação.
Isso quer dizer que há a necessidade de aperfeiçoamento na legislação,
levando-se em consideração as especificidades da agricultura familiar.
No entanto, diversas leis e decretos ou medidas infralegais, como resoluções
e instruções normativas, publicadas nos últimos anos procuram contemplar
estas especificidades. Como exemplo, a recente Resolução do Conselho
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, número 425, de maio de 2010, dispõe
sobre critérios para a caracterização de atividades e empreendimentos
agropecuários sustentáveis do agricultor familiar, empreendedor rural
familiar, e dos povos e comunidades tradicionais como de interesse social
para fins de produção, intervenção e recuperação de Áreas de Preservação
Permanente e outras de uso limitado.
O que faltou nestes 46 anos de vigência do Código Florestal foi
principalmente a formulação de propostas de políticas públicas que
viabilizassem a sua efetiva implementação. Pelo contrário, o que se viu foi
a adoção de políticas que incentivavam o desmatamento, colocado como
condição para o acesso ao crédito, por exemplo.
Portanto, não se trata de revogar o código e sim criar condições e políticas
públicas para o seu aperfeiçoamento e implementação. Nos próprios quadros
técnicos de órgãos ambientais e de assistência técnica e extensão rural
governamentais pode-se verificar um grande desconhecimento sobre o Código
Florestal e das medidas infralegais que buscaram aperfeiçoá-lo nos últimos
anos.
Percebemos que o atual debate sobre as alterações no código florestal está
sendo feito de forma oportunista e irresponsável pelas lideranças
ruralistas, que cooptaram setores importantes do governo e do legislativo.
O texto aprovado na câmara significa um retrocesso que beneficia os setores
mais retrógrados do campo, premiando com anistias aqueles que mais
dilapidaram e usurparam os recursos naturais e abrindo caminho para um
aumento colossal do desmatamento em nosso país e da violência contra os
povos do campo e da floresta. A sinalização de "liberou geral", dada pelo
debate na Câmara desde o começo do ano, já tem como conseqüências práticas o
aumento impressionante de 473% no desmatamento em Mato Grosso, na comparação
com os mesmos meses do ano passado, e o claro aumento do tom e da quantidade
de ameaças que lideranças ambientalistas da Amazônia vêm recebendo, que
culminaram com os assassinatos de José Cláudio Ribeiro da Silva, Maria do
Espírito Santo da Silva e Adelino Ramos.
Portanto, a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) se posiciona contra
as mudanças propostas para o Código Florestal Brasileiro, e reforça a
necessidade de fortalecer a agricultura familiar camponesa,
agroextrativistas, povos indígenas, quilombolas e outras comunidades
tradicionais, com a valorização e incentivo a práticas sustentáveis,
especialmente na promoção da Agroecologia.
Os sistemas de produção baseados na Agroecologia demonstram grande potencial
para o enfrentamento da crise civilizatória que vivemos (incluídas aí as
crises econômica, socioambiental, energética e alimentar) e dos problemas do
modelo de desenvolvimento hoje dominante no País.
Estudos recentes, realizados nos biomas Mata Atlântica e Amazônia, com apoio
do Ministério do Meio Ambiente (MMA), apontam para a importância dos
chamados Sistemas Agroflorestais (SAFs) para a produção de alimentos e
conservação da biodiversidade, solos e água. Alguns sistemas chegam a
abrigar mais de trinta espécies endêmicas de árvores e arbustos desses
biomas, e a sequestrar cerca de 150 toneladas de CO2 equivalente em um
período de 15 anos. Outro papel importante dos SAFs refere-se à manutenção
de conectividade funcional entre áreas de fragmentos florestais. Pesquisas
conduzidas no sul do Brasil demonstram que a proporção de espécies da fauna
típica de ambientes florestais é maior em plantios complexos e multidiversos
do que em sistemas de monocultivo.
Pesquisas na Zona da Mata de Minas Gerais
demonstram que a biodiversidade associada nos SAFs é responsável por vários
serviços ambientais, como polinização, melhoria da qualidade do solo e
controle de insetos indesejáveis; regula processos-chave no funcionamento
dos agroecossistemas, tais como a decomposição da matéria orgânica, o
controle natural de insetos-praga e patógenos e a ciclagem de nutrientes,
contribuindo em grande parte para a resiliência (capacidade de suportar
estresses ambientais) do sistema de produção.
A importância da agricultura familiar e, principalmente, dos sistemas de
produção com base agroecológica para combater a pobreza, para a promoção de
segurança alimentar e da sustentabilidade ambiental é referendada pelo maior
estudo realizado até o momento sobre o estado da arte da agricultura
mundial. O chamado relatório da Avaliação Internacional do Papel dos
Conhecimentos e da Tecnologia no Desenvolvimento Agrícola (International
Assessment of Agricultural Knowledge, Science and Technology for Development
- IAASTD), elaborado por centenas de cientistas de todo o mundo e organizado
com apoio de vários organismos das Nações Unidas, dentre eles o Banco
Mundial, a Organização para Agricultura e Alimentação - FAO, e o Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD é taxativo em afirmar que
políticas públicas e arranjos institucionais deverão priorizar o uso de
abordagens de manejo agroecológico para a promoção do desenvolvimento
sustentável. O Professor Olivier de Schutter, relator especial da ONU, sobre
"os direitos à alimentação", baseado em vários estudos também foi categórico
ao afirmar que as política públicas devem apoiar a agroecologia (ONU,
A/HRC/16/49).
O Projeto de Lei na forma em que foi aprovado na Câmara dos Deputados é
absolutamente prejudicial para o desenvolvimento sustentável do país, além
de criar dificuldades para que o Brasil cumpra os acordos estabelecidos
internacionalmente. O substitutivo apresentado pelo deputado Aldo Rebelo e
aprovado na câmara favorece apenas aos interesses do agronegócio, anistia
crimes ambientais cometidos por produtores rurais, desobriga a recomposição
das áreas consolidadas, permite a compensação de Reserva Legal fora da
região ou bioma e desobriga a recomposição da Reserva Legal em propriedades
de até 4 módulos fiscais, sem diferenciar o agronegócio da agricultura
familiar camponesa, agroextrativistas, povos indígenas, quilombolas e outras
comunidades tradicionais. Os deputados ainda aprovaram a desastrosa emenda
164, que atribui aos estados responsabilidades que pertencem à Lei Federal.
A flexibilização dessa legislação poderá desencadear desdobramentos com
sérias conseqüências para o meio ambiente.
Resta saber como os deputados pensam em substituir os serviços ambientais
que poderão ser eliminados com esta nova legislação e que só as florestas
nos podem garantir, como: a produção de água, a regulação dos ciclos das
chuvas e dos recursos hídricos, a proteção da biodiversidade, a polinização,
a reprodução de muitas espécies, o equilíbrio das cadeias tróficas, o
controle do assoreamento dos rios e barragens e o equilíbrio do clima,
alguns dos sustentáculos básicos da vida neste planeta.
Conclamamos todos os parlamentares, o governo federal e a sociedade
brasileira a se posicionarem e agirem com responsabilidade histórica e a
atuarem firmemente contra o retrocesso que significa a aprovação do
relatório aprovado na câmara dos deputados. Caso contrário, as consequências
para o futuro serão desastrosas, nós já a sentiremos, e muito mais ainda
nossos filhos e netos. Conclamamos a todos a agirem em defesa da vida e do
futuro do nosso país e do planeta Terra.
20 de setembro de 2011
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