Semente Planaltina

Este blog é destinado aos educandos do Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia do IFB,
para a divulgação dos conteúdos das aulas; trabalhos, textos e ações desenvolvidas nas
atividades de ensino, pesquisa e extensão. Também serão publicados textos relacionados
à sustentabilidade planetária.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Oficina de Compostagem

Prezad@s estudantes,

Venho por meio deste divulgar a Oficina de Compostagem a ser realizada no Campus Planaltina no dia 24/10 das 8:00 as 12:00h.

A idéia é iniciarmos a compostagem dos resíduos orgânicos produzidos na UAN de forma a dar um destino adequado. A oficina será ministrada pelo Eng Agrônomo Marcos da CEPAGRO/SC. Ele veio para Brasília na semana passada e fez uma breve apresentação do projeto desenvolvido em Santa Catarina.

Essa oficina é fruto da articulação do estudante Delano (STA4) que me apresentou ao Marcos; Willian (coordenador geral de produção) que está nos auxiliando com a separação das matérias primas e alguns estudantes da agroecologia. Contamos também com o apoio das Diretorias do campus.

Espera-se que essa oficina seja o embrião de ações para o gerenciamento adequados dos resíduos produzidos no campus. A ação de compostagem será acompanhada durante 1 ano pela estudante Joelma (STA3) por meio da pesquisa de iniciação científica (PIBIC/CNPq). Por enquanto temos um estudante voluntário (Rogério/STA4) e estamos aceitando mais pessoas para o grupo. Trabalho não falta!

Para se inscrever na oficina enviem um email para mim informando

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Nome completo:

Curso:

Turma:

e-mail:

Telefone:

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Att


Prof Luciana M. Massukado

e-mail: luciana.massukado@ifb.edu.br

“POVOS INDIGENAS NA RIO + 20 : DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA RELAÇAO ENTRE POVOS INDÍGENAS E MEIO AMBIENTE”


O Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília tem a honra de convidar para a Palestra da Quarta Sustentável:
“POVOS INDIGENAS NA RIO + 20 : DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA RELAÇAO ENTRE POVOS  INDÍGENAS E MEIO AMBIENTE”
 
 LUCIA FERNANDA – KAINGANG
INBRAPI – INSTITUTO BRASILEIRO PARA PROPRIEDADE INTELECTUAL
Data: 19 de outubro de 2011
Horário: 18h
Local: Módulo Central do CET – UnB, Campus UnB, Av. L3 Norte
 
Lucia Fernanda Inácio Belfortpertencente ao Povo Indígena Kaingáng do Sul do Brasil é Membro Fundador e atual Diretora Executiva e Financeira do Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual (INBRAPI) atuando principalmente na divulgação de direitos humanos para Povos Indígenas junto aos Povos e Organizações Indígenas das cinco regiões do Brasil.

Fernanda Kaingáng, como é conhecida no movimento indígena brasileiro, foi a primeira Advogada Indígena no Sul do Brasil e cursou o mestrado em Direito na Universidade de Brasília (UnB) conquistando o título de primeira indígena mestre em Direito no Brasil. A Dissertação de Mestrado trata da questão indígena no âmbito da Proteção dos Conhecimentos Tradicionais dos Povos Indígenas, em face da Convenção sobre Diversidade Biológica.

Fernanda Kaingáng ministra cursos em licenciaturas e pós-graduação sobre Direitos para Povos Indígenas (UFRGS, Faculdade Est em parceria com o COMIN e UFMG) e possui atuação internacional no âmbito de Organismos das Nações Unidas tais como a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) e Fórum Permanente da ONU sobre Questões Indígenas, nos quais atua como especialista na temática de biodiversidade e conhecimentos tradicionais.

O Instituto Indígena Brasileiro, na pessoa de Fernanda Kaingáng é Ponto Focal para Formação de Capacidade dos Povos Indígenas para a Rio+20, a ser realizada de 4 a 6 de junho de 2012 no RJ.
 

sábado, 15 de outubro de 2011

Feira de Troca de Sementes



Convite - Feira de Troca de Sementes

O Ipoema em parceria com a Escola da Natureza convida para a 4ª Feira de Troca de Sementes da Escola da Natureza, que acontecerá no dia 30/10/2011 às 9hs.
É a ocasião ideal para botar em prática o que aprenderam em nossos cursos, adquirindo sementes de arvores frutíferas e madereiras, hortaliças e grãos e se preparando para o plantio do seu canteiro agroflorestal agora que as chuvas chegaram!
Está na hora de coletar sementes e preparar mudas para participar deste evento, e assim diversificar o seu banco de sementes. Além de sementes, serão trocadas mudas.
O evento acontecerá na Escola da Natureza, dentro do Parque da Cidade, no dia 30/10, às 9hs!
Esperamos você e suas sementes por lá!
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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Sábado tem Encontro da Juventude Rural na UnB

No próximo dia 15 de outubro, a Emater-DF promove o Encontro de Juventude Rural do DF, que vai acontecer no Centro Comunitário da Universidade de Brasília (UnB). A programação prevê apresentações culturais, mesas redondas, além da construção da carta da juventude rural do DF e da eleição de delegados para participarem da II Conferência Distrital da Juventude, que acontecerá nos dias 4 e 5 de novembro.


A assistente social da Emater-DF que está organizando o encontro, Maria Bezerra, fala um pouco sobre as demandas da juventude no campo. “Os jovens na área rural querem acesso à educação, emprego, infraestrutura e qualidade de vida, assim como os jovens da área urbana”, afirma a extensionista.


O encontro discutirá temas como desenvolvimento rural e meio ambiente, transporte, saúde, educação e trabalho, cultura, esporte e lazer. Estão convidados para tratar dos assuntos representantes das Secretarias de Estado de Juventude, Transporte, Saúde, Cultura e Esporte, Educação e de Trabalho.

Investir em jovens rurais - A Emater-DF tem buscado aprofundar o trabalho com a juventude rural do Distrito Federal. Se o jovem tem perspectiva de qualidade de vida no campo, ele não fará o movimento – que tem sido tão comum e intenso – de sair da área rural para as cidades.





Jovens rurais no dia da excursão ao Instituto Federal de Brasília, antiga Escola Agrícola



Diândria Daia - Assessoria de Comunicação Social da Emater-DF
fonte: http://www.emater.df.gov.br/003/00301009.asp?ttCD_CHAVE=159117

Ajude-me a ver a diferença:

Estive na quarta feira na área de conflito do Noroeste e estou acompanhando, perplexa, a situação que está transcorrendo por lá.
E o que ocorre é a mais absoluta inversão de valores e do estado de direito.

Compreendo que existe polêmica no tocante à área ser de fato indígena ou não, ( nem vou discutir isso), mas o fato é que exatamente por
haver a polêmica, exatamente pelo fato de que o conflito estar tramitando na justiça, que a EMPLAVI, Brasal e comparsas não poderiam estar já desmatando a área, cavando imensos
buracos, cercando as áreas que escolhem, e soterrando outras áreas de cerrado com terra tirada dos buracos-que-virarão-garagens e intimidando e agredindo que os questiona.

Foi o que eu vi, assim como vi um caminho que leva
até a área, a partir do estacionamento do Leonardo,  completamente tomado por entulhos de outras obras. Já que na área vale tudo, lá também pode ser lixão, né?
Se o IBRAM não vê um lixão-em formação bem no Plano piloto, estamos perdidos. 

Mas o que mais me chocou é que vi é que em plena capital, as empresas construtoras do Noroeste contratam seguranças armados que ,em plena luz do dia, diante de câmeras e testemunhas, ameaçam, intimidam e  batem nos jovens manifestantes e nos indígenas que lá estão. Há vários dias meus filhos, alunos, sobrinhas e amigos estão lá me mandando notícias: fulana levou uma chave de braço de um segurança e ficou sem ar; fulano foi agredido até ficar desacordado, fulana foi empurrada ao chão e levou chutes do segurança de coturno.

Hoje de manhã vimos imagens na Record -um dos raros meios de comunicação que pelo jeito não ganha muito dinheiro com anúncios das construtoras  de um segurança-- dando cacetadas na cabeça de uma jovem e a polícia, ao invés de prender o agressor, o protege dos outros manifestantes e imobiliza a menina. O segurança ainda fica cantando de machão, golpeando o ar com o cacetete, com a coragem dos covardes. 

A última vez que chequei nossas leis, era necessário autorização para construir um prédio. A última vez que conferi nosso código penal,  ameaça,  agressão e manutenção de  milícias privadas eram crimes. E crimes  na frente da polícia, deveriam levar a prisão em flagrante. Mas hoje, quem saiu de camburão foi a agredida.

Construções sem licença, transformação de áreas do Cerrado em lixão, agressão física, intimidação. 
É o que estão fazendo, em plena luz do dia, à vista da polícia, em plena  capital
do país, como se fôssemos área de conflito de terra no interiorzão, em nosso passado sombrio de ditadura militar,  quando o Estado de direito tinha tirado férias e viajado pro exterior. 

Noroeste aprovado com PDOT aprovada à base de propina. 

Noroeste é faroeste. 

Agnelo, eu que te conheço desde que você chegou em Brasília, eu que estive do seu lado
em manifestações contra a truculência da polícia no regime militar, eu que disse a tantas pessoas durante a campanha, o cara é 
gente boa, vote nele, 
quero te lembrar: não votei nem em Roriz nem em Arruda. 

quero muito ver a diferença, mas anda difícil. 

Você pode ter recebido dinheiro pra sua campanha da EMPLAVI, mas os votos recebeu foi de pessoas como eu.

Ou bem você faz algo rapidinho para restaurar o estado de direito em nossa cidade, ou a gente vai trabalhar
para que ninguem se esqueça dessas cenas vergonhosas.

A escolha é sua. E eu quero crer que você ainda tenha escolha. 

Simone Lima
Cidadã. 
sgdelima@gmail.com