As experiências relatadas nesta edição revelam uma terceira trajetória assumida pela agricultura familiar que pode ser interpretada como respostas ativamente construídas por organizações locais contra a globalização da agricultura. Ao construírem ou revitalizarem circuitos curtos de comercialização, os protagonistas dessas experiências eliminam parte importante da cadeia de intermediação, beneficiando simultaneamente produtores e consumidores.
Dessa forma, as rendas geradas nos mercados alimentares são retidas nos territórios e aí ativam efeitos multiplicadores. Essas cadeias produtivas de base territorial exercem ainda influência no equilíbrio de poder nos mercados, já que asseguram aos atores locais seus papeis na definição de normas, procedimentos e bases tecnológicas que regulam a produção, o beneficiamento, a distribuição e o consumo de alimentos.
fonte:http://aspta.org.br/revista-agriculturas/
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