Semente Planaltina

Este blog é destinado aos educandos do Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia do IFB,
para a divulgação dos conteúdos das aulas; trabalhos, textos e ações desenvolvidas nas
atividades de ensino, pesquisa e extensão. Também serão publicados textos relacionados
à sustentabilidade planetária.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Livro sobre impactos dos agrotóxicos é lançado em Brasília

Fruto de quatro anos de pesquisas, o livro “Agrotóxicos, Trabalho e Saúde: Vulnerabilidade e resistência no contexto da modernização agrícola no Baixo Jaguaribe-Ceará”, organizado pela pesquisadora Raquel Rigotto (Universidade Federal do Ceará), pretende contribuir para a compreensão das interrelações da expansão do agronegócio com o trabalho, o ambiente, a saúde e o modo de vida da população rural.  

Os textos reunidos na publicação – que será lançada em Brasília na próxima quinta-feira (1/12), durante a 14ª Conferência Nacional de Saúde (CNS) - foram produzidos por 30 autores e autoras de quinze diferentes áreas de formação profissional e apresentam reflexões sobre a cadeia produtiva do agronegócio que transformou o campo em um mercado baseado na exploração da natureza e do homem, sem medir consequências ou se responsabilizar pelos impactos na saúde-ambiente.

O livro explicita a relação causal entre este modelo e a ocorrência de acidentes de trabalho, intoxicações agudas e crônicas por agrotóxicos e fertilizantes químicos, poluições das águas, do ar, da chuva, dos alimentos e do leite materno, entre outras mazelas, e mostra ainda como as comunidades afetadas e pesquisadores conseguem superar essa condição a partir da construção do modelo agroecológico sustentável. 

Lançamento do livro Agrotóxicos, trabalho e saúde: Vulnerabilidade e resistência no contexto da modernização agrícola no Baixo Jaguaribe-Ceará

Local: Tenda Paulo Freire, na parte externa do Centro de Convenções de Brasília (Eixo Monumental, Lote 05, Ala Sul)

Horário: 13h20 às 15h

Nome da Atividade: Roda de Conversa “O que plantamos e o que temos no nosso prato?”

Facilitadores:

Theresa Siqueira - DAGEP/SGP/MS
Patrícia Jaime - Comissão Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CGAN/SAS/MS
Noemi Krefta - Articulação Nacional de Agroecologia – (ANA) e Via Campesina
Renato Maluf – CONSEA
Vanderléia Daron - ICEPAF – CNEPS/MS
Fernando Carneiro - UNB/ABRASCO
Nildes de Oliveira Andrade –CIAN/Conselho Nacional de Saúde

terça-feira, 29 de novembro de 2011

camping do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia

Camaradas,
 
Estou divulgando este email aos interessados e peço que repasse aos amigos.

As vagas para o camping do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia, que ocorrerá em Fortaleza-CE,  estão reabertas.

A ficha de inscrição e os dados da conta para deposito se encontram no saite do evento, além do email (hospedagemeconomica@yahoo.com.br) para onde a ficha  e comprovante de pagamento deva ser enviados.
 
 
Abraço.
 
  Coulbert Antonino Fargnoli. 

FEAB - FORTALEZA; Coordenação Regional-V 

Programa Residência Agrária - PRA.

Grupo Agroecológico - GAUFC.

Contato: coulbert@hotmail.com / (85)91966760
feabfortaleza@yahoo.com.br



"Mais vale o que será!"

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Enc: Junte-se ao ato contra o Código Florestal amanhã!

Igor A. A. Oliveira

From: IFamBiental <ifambiental@ifb.edu.br>
Date: Mon, 28 Nov 2011 18:19:57 -0200
Subject: Junte-se ao ato contra o Código Florestal amanhã!


Caros amigos de Brasília e região, 

Amanhã, dia 29 de novembro, vamos participar de um protesto em frente ao Palácio do Planalto para clamar à Dilma que vete as mudanças no Código Florestal e salve nossa Amazônia do desmatamento, preservando a beleza do Brasil.

Mais de 1.250.000 de nós já assinamos uma enorme petição que chamou atenção da Presidente, mas agora o futuro da Amazônia está em sua caneta. Somente uma demonstração massiva do poder do povo pode fazer com que a presidente cumpra sua promessa de campanha sobre proteger a Amazônia.

Quanto mais de nós comparecerem ao evento, mais altas serão as nossas vozes. Nos reuniremos em frente ao Congresso Nacional às 08h45 e de lá marcharemos até o Palácio do Planalto às 09h45. Em seguida, vamos entregar nossas vozes e mais de 1.2 milhões de assinaturas ao seu gabinete. Confirme sua presença clicando no link abaixo:

http://www.avaaz.org/po/save_the_amazon_rally_rsvp/?vl

Veja os detalhes sobre o evento de amanhã:

Data: Terça-feira, 29 de novembro de 2011

Horário: Concentração em frente ao gramado do Congresso às 08:45

Local: Palácio do Planalto, Praça dos Três Poderes

Como chegar: Siga a Esplanada dos Ministérios em direção ao Congresso Nacional; a concentração será no gramado às 08h45. Em seguida, caminharemos até o Palácio do Planalto, situado na Praça dos Três Poderes às 9h45.

Contato: Se você tiver problemas em nos encontrar, fale com a Rejane: (61) 8510-3567 ou (61) 8138-3000

Mais informações: www.florestafazadiferenca.com.br

Por favor use o link abaixo para confirmar sua presença:

http://www.avaaz.org/po/save_the_amazon_rally_rsvp/?vl

Até amanhã!

Com esperança e determinação,

Stephanie, Diego, Alice, Ricken, Wissam, Caroline, Wen-Hua e toda a equipe da Avaaz


Apoie a comunidade da Avaaz!
Nós somos totalmente sustentados por doações de indivíduos, não aceitamos financiamento de governos ou empresas. Nossa equipe dedicada garante que até as menores doações sejam bem aproveitadas: Dona Agora





A Avaaz é uma rede de campanhas globais de 10 milhões de pessoas
que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais. ("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a nossa equipe está espalhada em 13 países de 4 continentes, operando em 14 línguas. Saiba mais sobre as nossas campanhas aqui, nos siga no Facebook ou Twitter.

Esta mensagem foi enviada para paula.petracco@ifb.edu.br. Para mudar o seu email, língua ou outras informações, entre em contato pelo link http://www.avaaz.org/po/contact/?footer. Não quer mais receber nossos alertas? Para decadastrar envie um email para unsubscribe@avaaz.org ou clique aqui.

Para entrar em contato com a Avaaz, não responda este email, escreva para nós no link www.avaaz.org/po/contact.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

BAZAR ANIMAL CHIQUE

Amigos ,
 
Dia 03 de dezembro realizaremos o nosso tradicional BAZAR ANIMAL CHIQUE na 215 Norte, Bloco H (salão de festas) de 11 às 19 horas. Muita coisa bonita (roupas, bijoux, objetos de decoração), sorteios e a nossa já famosa culinária: sushi, sashimi, yaksoba pastéis (tudo vegetariano) e muitas tortas deliciosas! Venha almoçar e lanchar conosco, venha curtir uma tarde alegre e divertida, traga sua família e seus amigos e seu pet também esta convidado. Toda a renda será utilizada para pagarmos contas pendentes de 2009 e 2010 - queremos fechar o ano com menos dívidas! Nos ajudem a continuar salvando vidas!!!!!!!!!!!!! 
 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

CARTA ANA EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL E DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE APOIO À AGROECOLOGIA

Prezados colegas,
A Associação Brasileira de Agroecologia-ABA, preocupada com os rumos dos encaminhamentos no Senado Federal e os possíveis novos retrocessos que poderemos ter com respeito à defesa do meio ambiente, SUBSCREVE e apoia a carta da ANA-Articulação Nacional de Agroecologia.(abaixo)

Nossa posição institucional continua sendo de intransigência, quando se trata de qualquer determinação legal ou não que possa afetar a vida em todas as suas dimensões e, inclluindo, as possibilidades de vida digna para as futuras gerações.

Como temos procurado demonstrar aos gestores públicos, pelo menos nas últimas décadas, a Agroecologia oferece bases epistemológicas, metodológicas e tecnológicas capazes de dar um basta ao processo de destruição e de impactos socioambientais que vem provocando o equivocado  modelo de industrialização e subordinação da agricultura baseada nos pacotes da revolução verde e nos monocultivos artifializados.

Convidamos a todos os colegas para que se incluam nesta luta através de suas redes de contatos e façam saber aos congressistas e ao Governo Federal, que uma parte importante da sociedade brasileira não aceita e não aceitará retrocessos no que tange ao nosso patrimônio natural e cultural.

Abraços,
Francisco Roberto Caporal
Presidente da ABA-Agroecologia


EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL E DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE APOIO À AGROECOLOGIA



O Brasil corre um enorme risco de se posicionar na contramão da história se o texto que altera o código florestal, aprovado na câmara dos deputados, for
aprovado no senado e sancionado pela Presidenta Dilma. E justamente no
momento em que o Brasil vai sediar, em 2012, a Rio+20, e as atenções
internacionais estarão voltadas ao nosso país.



A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia
Brasileira de Ciências (ABC) produziram um relatório posicionando-se
negativamente sobre a proposta de mudança do Código Florestal Brasileiro. O
relatório destaca que o processo histórico de ocupação do território
brasileiro resultou em aumento das pressões sobre o meio ambiente, em
processos erosivos, na perda de biodiversidade, na contaminação ambiental e
em desequilíbrios sociais. Os diagnósticos realizados demonstram que existe
um passivo da ordem de 83 milhões de hectares de áreas de preservação
ocupadas irregularmente, de acordo com a legislação ambiental em vigor. É
preciso repensar essa ocupação e promover uma adequação ambiental e social
da atividade rural.



A maior parte deste passivo sem sombra de dúvidas pode ser creditada à
agricultura patronal, o chamado agronegócio, não só pela dimensão da área
ocupada pelas grandes propriedades como pelo modelo de produção em
monoculturas, intensivo no uso de máquinas, adubos químicos e agrotóxicos. A
agricultura familiar camponesa, agroextrativistas, povos indígenas,
quilombolas e outras comunidades tradicionais adotam, predominantemente, um
modelo que alia produção agrícola e conservação dos recursos naturais (solo,
água e biodiversidade),



A mudança do Código Florestal, portanto, interessa em primeiro lugar ao
agronegócio, que sempre ignorou a existência desta legislação e considera a
sua implementação efetiva como uma ameaça à continuidade e expansão de seu
modelo predatório de produção e acumulação de riquezas.

Entendemos que a legislação atual traz restrições para a permanência da
agricultura familiar no campo, quando consideramos, por exemplo, casos de
pequenas propriedades que utilizam áreas previstas em lei para preservação.
Isso quer dizer que há a necessidade de aperfeiçoamento na legislação,
levando-se em consideração as especificidades da agricultura familiar.



No entanto, diversas leis e decretos ou medidas infralegais, como resoluções
e instruções normativas, publicadas nos últimos anos procuram contemplar
estas especificidades. Como exemplo, a recente Resolução do Conselho
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, número 425, de maio de 2010, dispõe
sobre critérios para a caracterização de atividades e empreendimentos
agropecuários sustentáveis do agricultor familiar, empreendedor rural
familiar, e dos povos e comunidades tradicionais como de interesse social
para fins de produção, intervenção e recuperação de Áreas de Preservação
Permanente e outras de uso limitado.



O que faltou nestes 46 anos de vigência do Código Florestal foi
principalmente a formulação de propostas de políticas públicas que
viabilizassem a sua efetiva implementação. Pelo contrário, o que se viu foi
a adoção de políticas que incentivavam o desmatamento, colocado como
condição para o acesso ao crédito, por exemplo.



Portanto, não se trata de revogar o código e sim criar condições e políticas
públicas para o seu aperfeiçoamento e implementação. Nos próprios quadros
técnicos de órgãos ambientais e de assistência técnica e extensão rural
governamentais pode-se verificar um grande desconhecimento sobre o Código
Florestal e das medidas infralegais que buscaram aperfeiçoá-lo nos últimos
anos.



Percebemos que o atual debate sobre as alterações no código florestal está
sendo feito de forma oportunista e irresponsável pelas lideranças
ruralistas, que cooptaram setores importantes do governo e do legislativo. 

O texto aprovado na câmara significa um retrocesso que beneficia os setores
mais retrógrados do campo, premiando com anistias aqueles que mais
dilapidaram e usurparam os recursos naturais e abrindo caminho para um
aumento colossal do desmatamento em nosso país e da violência contra os
povos do campo e da floresta. A sinalização de "liberou geral", dada pelo
debate na Câmara desde o começo do ano, já tem como conseqüências práticas o
aumento impressionante de 473% no desmatamento em Mato Grosso, na comparação
com os mesmos meses do ano passado, e o claro aumento do tom e da quantidade
de ameaças que lideranças ambientalistas da Amazônia vêm recebendo, que
culminaram com os assassinatos de José Cláudio Ribeiro da Silva, Maria do
Espírito Santo da Silva e Adelino Ramos.



Portanto, a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) se posiciona contra
as mudanças propostas para o Código Florestal Brasileiro, e reforça a
necessidade de fortalecer a agricultura familiar camponesa,
agroextrativistas, povos indígenas, quilombolas e outras comunidades
tradicionais, com a valorização e incentivo a práticas sustentáveis,
especialmente na promoção da Agroecologia.



Os sistemas de produção baseados na Agroecologia demonstram grande potencial
para o enfrentamento da crise civilizatória que vivemos (incluídas aí as
crises econômica, socioambiental, energética e alimentar) e dos problemas do
modelo de desenvolvimento hoje dominante no País.



Estudos recentes, realizados nos biomas Mata Atlântica e Amazônia, com apoio
do Ministério do Meio Ambiente (MMA), apontam para a importância dos
chamados Sistemas Agroflorestais (SAFs) para a produção de alimentos e
conservação da biodiversidade, solos e água. Alguns sistemas chegam a
abrigar mais de trinta espécies endêmicas de árvores e arbustos desses
biomas, e a sequestrar cerca de 150 toneladas de CO2 equivalente em um
período de 15 anos. Outro papel importante dos SAFs refere-se à manutenção
de conectividade funcional entre áreas de fragmentos florestais. Pesquisas
conduzidas no sul do Brasil demonstram que a proporção de espécies da fauna
típica de ambientes florestais é maior em plantios complexos e multidiversos
do que em sistemas de monocultivo

Pesquisas na Zona da Mata de Minas Gerais
demonstram que a biodiversidade associada nos SAFs é responsável por vários
serviços ambientais, como polinização, melhoria da qualidade do solo e
controle de insetos indesejáveis; regula processos-chave no funcionamento
dos agroecossistemas, tais como a decomposição da matéria orgânica, o
controle natural de insetos-praga e patógenos e a ciclagem de nutrientes,
contribuindo em grande parte para a resiliência (capacidade de suportar
estresses ambientais) do sistema de produção.

A importância da agricultura familiar e, principalmente, dos sistemas de
produção com base agroecológica para combater a pobreza, para a promoção de
segurança alimentar e da sustentabilidade ambiental é referendada pelo maior
estudo realizado até o momento sobre o estado da arte da agricultura
mundial. O chamado relatório da Avaliação Internacional do Papel dos
Conhecimentos e da Tecnologia no Desenvolvimento Agrícola (International
Assessment of Agricultural Knowledge, Science and Technology for Development
- IAASTD), elaborado por centenas de cientistas de todo o mundo e organizado
com apoio de vários organismos das Nações Unidas, dentre eles o Banco
Mundial, a Organização para Agricultura e Alimentação - FAO, e o Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD é taxativo em afirmar que
políticas públicas e arranjos institucionais deverão priorizar o uso de
abordagens de manejo agroecológico para a promoção do desenvolvimento
sustentável. O Professor Olivier de Schutter, relator especial da ONU, sobre
"os direitos à alimentação", baseado em vários estudos também foi categórico
ao afirmar que as política públicas devem apoiar a agroecologia (ONU,
A/HRC/16/49).



O Projeto de Lei na forma em que foi aprovado na Câmara dos Deputados é
absolutamente prejudicial para o desenvolvimento sustentável do país, além
de criar dificuldades para que o Brasil cumpra os acordos estabelecidos
internacionalmente. O substitutivo apresentado pelo deputado Aldo Rebelo e
aprovado na câmara favorece apenas aos interesses do agronegócio, anistia
crimes ambientais cometidos por produtores rurais, desobriga a recomposição
das áreas consolidadas, permite a compensação de Reserva Legal fora da
região ou bioma e desobriga a recomposição da Reserva Legal em propriedades
de até 4 módulos fiscais, sem diferenciar o agronegócio da agricultura
familiar camponesa, agroextrativistas, povos indígenas, quilombolas e outras
comunidades tradicionais. Os deputados ainda aprovaram a desastrosa emenda
164, que atribui aos estados responsabilidades que pertencem à Lei Federal.
A flexibilização dessa legislação poderá desencadear desdobramentos com
sérias conseqüências para o meio ambiente.
Resta saber como os deputados pensam em substituir os serviços ambientais
que poderão ser eliminados com esta nova legislação e que só as florestas
nos podem garantir, como: a produção de água, a regulação dos ciclos das
chuvas e dos recursos hídricos, a proteção da biodiversidade, a polinização,
a reprodução de muitas espécies, o equilíbrio das cadeias tróficas, o
controle do assoreamento dos rios e barragens e o equilíbrio do clima,
alguns dos sustentáculos básicos da vida neste planeta.

Conclamamos todos os parlamentares, o governo federal e a sociedade
brasileira a se posicionarem e agirem com responsabilidade histórica e a
atuarem firmemente contra o retrocesso que significa a aprovação do
relatório aprovado na câmara dos deputados. Caso contrário, as consequências
para o futuro serão desastrosas, nós já a sentiremos, e muito mais ainda
nossos filhos e netos. Conclamamos a todos a agirem em defesa da vida e do
futuro do nosso país e do planeta Terra.

20 de setembro de 2011

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sábado, 19 de novembro de 2011

Emenda sobre a Reserva Legal no Código Florestal permite apenas uma coisa: mais desmatamento

Publicado em novembro 11, 2011 por 
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Dentre os tantos problemas apresentados pelo novo Código Florestal em análise no Senado Federal, a questão referente à Reserva Legal (RL) é apontada por muitos como um problema demasiadamente grande, pelo fato de abranger três questões centrais que englobam tanto a questão ambiental quanto a social.
A primeira delas trata-se da não obrigação de preservar uma quantidade de mata nativa nas propriedades referente ao bioma onde está inserida – algo existente no atual Código.
Nas áreas que se encontram na Amazônia, por exemplo, 80% da propriedade tem que ser composta por RL. No caso do cerrado, 35% e nas demais regiões, 20%.
Contudo, o novo relatório permite que essa contagem possa valer para diversas propriedades de um mesmo ruralista, desde que as áreas se apresentem no mesmo bioma. Ou seja, será possível um latifundiário obter uma terra em São Paulo e outra na Bahia, de modo que a área localizada no estado do nordeste possa servir para compor o porcentual que a RL prevê. Assim, a área de São Paulo poderá ser desmatada, sem a aplicação de multa.
O coordenador do Greenpeace, Márcio Astrini, explica como o incentivo à destruição de matas está em vigor no novo Código. “O projeto de lei, de uma forma geral, diminui a proteção às florestas, além de criar incentivos ao desmatamento. Por exemplo, quando ele permite que você desmate em um estado e possa compensar em outro. O que você está incentivando? É a redução dos índices de preservação das reservas legais. Existem vários outros artigos que vão por esse mesmo caminho, mas o projeto inteiro tem essa linha de mais desmatamento, anistia e menor proteção florestal.”
Outro ponto fundamental nessa questão seria a expulsão de pequenos agricultores e povos tradicionais, já que tais áreas são mais baratas, portanto, as que seriam compradas para compensação.
Quatro módulos fiscais
Um segundo ponto de discussão é a liberação para se desmatar RL em propriedades de até quatro módulos fiscais (medida que varia de acordo com o município, podendo ser de 20 a 440 hectares).
Segundo o texto a ser aprovado, essa medida ajudaria na agricultura familiar, que muitas vezes necessita utilizar toda a área de seu terreno para a plantação, e assim, sobreviver dela. Entretanto, não há uma distinção entre a agricultura familiar e o agronegócio, senão pela medição dos módulos fiscais. É nesse ponto que a polêmica começa.
“Eles sabem que modulagem fiscal não é parâmetro para você calcular se o agricultor é pequeno, familiar ou grande. Se ele tem ou não uma necessidade social que tem que ser suprida pelo Estado. É a mesma coisa que você dizer que todos os imóveis em São Paulo, de até 90 metros quadrados, estão isentos de IPTU, porque todos os que têm um apartamento ou uma casa desse tamanho são, necessariamente, pobres. É mentira.
Eles usam esse expediente para poder – com a justa possibilidade de se beneficiar o pequeno agricultor, o mais necessitado – estender esse benefício para o grande produtor rural”, explica Astrini.

A questão pode ir mais longe, já que os proprietários de latifúndios poderão dividir suas terras em pequenas áreas que iriam até o limite da modulagem fiscal. Assim, se houvesse um desmatamento em um dos pequenos lotes, não existira qualquer restrição jurídica ou legal para o ato. Ainda segundo o coordenador, os municípios travariam uma disputa para ver quem ofereceria o maior módulo fiscal, atraindo as grandes empresas agrícolas.
O último tema, mas não menos importante, envolve a permissão de se recuperar com 50% de espécies exóticas as áreas de RL. Isso significa que metade da RL, que deveria ter o bioma natural da região onde se encontra, teria seu espaço composta por uma vegetação não-nativa, causando grande impacto ambiental.
Segundo Astrini, “o Greenpeace entende que o pequeno agricultor, que está em situação de fragilidade social, deve ser assistido pelo Estado. O que a bancada ruralista faz é pegar essa justa necessidade do pequeno e tentar usá-la para beneficiar os grandes latifundiários e os grandes empresários agrícolas, que são os que mais destroem terras no país”.
Estudo
De acordo com um estudo realizado no meio do ano pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), caso essas propostas referentes à RL fossem aprovadas, cerca de 29 milhões de hectares de mata nativa deixariam de ser recuperada, numa perspectiva mais otimista.
“No bioma Amazônico, estão 60% dessa área não recuperada. Em termos relativos, no entanto, a Caatinga e a Mata Atlântica seriam os biomas mais prejudicados. Nessas regiões, o percentual de reserva legal que não seria recuperada, em comparação ao total da área desmatada, seria superior a 50%”, relata o estudo.
O projeto já passou pelas comissões de Agricultura (CRA) e de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado, cujo o relator foi o senador Luiz Henrique (PMDB-SC). Resta apenas a Comissão de Meio Ambiente (CMA), relatada por Jorge Vianna (PT-AC), onde os principais temas serão avaliados, marcada para o dia 26 deste mês. Se passar, irá a plenário.
Análise de Leandro Carrasco, da Página do MST, publicada pelo EcoDebate, 11/11/2011
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Curso de Especialização em Agroecologia IFPR

-Caros(as) Colegas,

Solicitamos apoio na divulgação desta informação.

Como já informado anteriormente (edital IFPR), o EAD/IFPR em parceria com a SETEC/MEC está oferecendo Cursos de Especialização em Agroecologia (duas turmas de 50 estudantes cada), na modalidade semi-presencial (360 horas aula), em um período de 1,5 anos (terá 4 encontros presenciais, em Curitiba/PR e tutorias a disância, aos sábados).

O primeiro encontro da primeira turma ocorrerá no período de 21 a 25 de novembro de 2011, em Curitiba/PR. Informamos que estamos abrindo uma lista de espera para interessados em fazer o curso na referida turma. Na possibilidade de sobras de vagas, entraremos em contato com os interessados.

Os interessados devem fazer contatos (até as 12:00 horas do dia 18/11/11) e enviar documentos por e.mail, conforme orientações no e.mail abaixo e no arquivo em anexo.

Informamos ainda que será oferecido hotel e alimentação (café, almoço e jantar), material bibliográfico (livros) para todos os estudantes devidamente matriculados. Fica a cargo dos governos estaduais e das entidades/organizações apoiar os estudantes indicados com  passagens até Curitiba/PR para os quatro encontros presenciais.

Para maiores informações entrar em contato com:

Otávio Sampaio - otavio.sampaio@ifpr.edu.br
Beatriz Machado - beatriz.machado@ifpr.edu.br
Atenciosamente,

Prof. Otávio Bezerra Sampaio
Coordenador do Curso de Especialização em Agroecologia

Revista Agriculturas V8, N3 – Relocalizando os sistemas agroalimentares

V8, N3 – Relocalizando os sistemas agroalimentares


As experiências relatadas nesta edição revelam uma terceira trajetória assumida pela agricultura familiar que pode ser interpretada como respostas ativamente construídas por organizações locais contra a globalização da agricultura. Ao construírem ou revitalizarem circuitos curtos de comercialização, os protagonistas dessas experiências eliminam parte importante da cadeia de intermediação, beneficiando simultaneamente produtores e consumidores. 

Dessa forma, as rendas geradas nos mercados alimentares são retidas nos territórios e aí ativam efeitos multiplicadores. Essas cadeias produtivas de base territorial exercem ainda influência no equilíbrio de poder nos mercados, já que asseguram aos atores locais seus papeis na definição de normas, procedimentos e bases tecnológicas que regulam a produção, o beneficiamento, a distribuição e o consumo de alimentos.
fonte:http://aspta.org.br/revista-agriculturas/

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Vavá Alfiouni_Santuário dos Pajés/Joga a Gente no Zoológico.mp4



Videoclipe do músico Vavá Afiouni com a música "Santuário do Pajés". Uma reflexão e crítica ao modelo de desenvolvimento urbano baseado na insustentabilidade social, econômica e ambiental, tomando como exemplo a atual tentativa de construção do bairro Setor Noroeste em Brasília. 

Saiba mais sobre como o vídeo foi feito: http://tinyurl.com/3tyctg5

Música de Vavá Afiouni www.torodepalpite.com
Idealizado por: Gustavo Amora @seuamora
Direção, produção e montagem: Coletivo Muruá e ClipClipUHA
Agradecimentos: Carla Barreto, Susanna Aune
Acesse santuarionaosemove.net e participe deste movimento.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

II Feira de produtos orgânicos e da sociobiodiversidade do Cerrado

Prezados alunos gostaria de convidar a participarem da II Feira de produtos orgânicos e da sociobiodiversidade do Cerrado, feira que contribui com um novo modelo de produção alimentos mais sustentável e includente, que ocorrerá no dia 8 de novembro, terça feira, de 8 às 14 horas na Faculdade UnB Planaltina.


Esta ação faz parte da integração de alguns projetos de extensão da FUP. Com o apoio dos projetos Pequisação, NEPEAS e Esperança Verde, temos o intuito de divulgar para a comunidade em geral a importância de se consumir alimentos de agricultores familiares e de organizações agroextrativistas. Visamos também a agregação de valor aos produtos oriundos destas comunidades, além de encurtar os canais de distribuição desses produtos, possibilitando, assim, que os agricultores comercializem seus produtos diretamente para o consumidor final.

Organizações e comunidades participantes:

· Assentamento Márcia Cordeiro Leite (Monjolo) – doces, tortas, compotas, bolos, entre outros produtos preparados por algumas mulheres da comunidade.

· Núcleo Rural Rajadinha – verduras, legumes e hortaliças orgânicos produzidos por agricultores familiares na região de Planaltina.

· Pré-assentamento Pequeno William – artesanatos confeccionados com fibras de bananeira por algumas mulheres da comunidade.

· Central do Cerrado - pequi, baru, farinha de jatobá, farinha de babaçu, buriti, mel, polpas de frutas, artesanatos, dentre outros produtos coletados e processados por agricultores familiares e comunidades tradicionais do Cerrado. A Central do Cerrado é uma central de cooperativas que promove a inserção dos produtos comunitários de uso sustentável do Cerrado nos mercados.

Contamos com a presença de todos.

Atenciosamente,
Denise Barbosa Silva
Bióloga - Msc. em Botânica

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Guia da internet para uso acadêmico

Dica interessante:
Publicado pelo Governo do Estado de São Paulo, este Guia da Internet se propõe a auxiliar professores e alunos
na busca de sites de instituições de ensino, institutos de pesquisas, bibliotecas e museus, entre outros.
Abraço,
Profa. Êrika Fernandes Cruvinel.

Baixe o guia em: