Publicado por Slow Food Cerrado em Ecogastronomia
http://www.slowfoodcerrado.org/
A Arca do Gosto é um catálogo mundial dos produtos agroalimentares de qualidade que estão em risco de desaparecer realizado pela Fundação Slow Food para a Biodiversidade. Para ser incluído na Arca, o alimento precisa ter qualidades gastronômicas, ligação com a área geográfica local, ser produzido artesanalmente e de forma sustentável e estar em risco de desaparecimento. Através do trabalho de investigação de especialistas internacionais, esta embarcação simbólica recolhe mais de 947 produtos em 58 países (dados atualizados em dezembro de 2010). A Arca do Gosto conta hoje com 24 alimentos brasileiros, três dos quais entraram recentemente na embarcação: Maracujá da Caatinga, Piracuí e o nosso Jatobá.
O Jatobá é uma árvore de porte médio que ocorre no Bioma Cerrado, com incidência também em áreas de transição entre o Cerrado e a Caatinga, Amazônia, Pantanal e Mata Atlântica. Os seus frutos são vagens escuras que apresentam uma polpa farinácea amarelo-pálida ou esverdeada, adocicada, muito saborosa e com odor bastante característico. A polpa é aproveitada como alimento, na forma de farinha, podendo ser consumida in natura ou para a elaboração de bolos, pães, biscoitos e mingaus.
O jatobá é um recurso muito importante para vários povos indígenas do Parque Indígena do Xingu e para diversos animais silvestres da região. Trata-se de um alimento tradicional, mas que infelizmente está sendo pouco utilizado pelas gerações mais jovens. Na língua Ikpeng, chama-se Katepó ou Yawra, alimento de grande importância histórica, já que era o suprimento dos guerreiros quando estavam longe de suas roças. Em épocas de falta de mandioca, a farinha de jatobá era utilizada para a preparação de um tipo de beiju, cuja massa era misturada com água, torrada em pratos de barro e consumida com peixe assado. A forma de consumo mais apreciada pelos Ikpeng é uma pasta bastante adocicada composta da farinha de jatobá misturada com mel.
Na AGROTEC (Centro de Tecnologia Agroecológica de Pequenos Agricultores), no Estado de Goiás, a produção se dá a partir de 11 famílias de agricultores parceiros associados, com trabalho e produção coletiva.
No CEPPEC (Centro de Produção Pesquisa e Capacitação do Cerrado) a produção se dá a partir de 10 famílias de agricultores familiares assentados da comunidade de Boa Esperança, diretamente envolvidas no manejo e beneficiamento da farinha.
Saiba mais sobre o Jatobá
Para adquirir a farinha de jatobá, e preparar delícias como o Petit Gateau de Jatobá e a Torta de Jatobá e Banana da Terra Caramelada, entre em contato com a Central do Cerrado.
Semente Planaltina
Este blog é destinado aos educandos do Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia do IFB,
para a divulgação dos conteúdos das aulas; trabalhos, textos e ações desenvolvidas nas
atividades de ensino, pesquisa e extensão. Também serão publicados textos relacionados
à sustentabilidade planetária.
terça-feira, 31 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Semana dos alimentos orgânicos 2011
Semana de orgânicos começa neste domingo
http://www.prefiraorganicos.com.br/
Começa neste domingo e vai até o dia 5 de junho a 7ª Semana dos Alimentos Orgânicos. O evento busca dar visibilidade a alimentos produzidos sem agrotóxicos e conta com ações em todo o país. O tema da edição deste ano é “Produtos Orgânicos – ficou mais fácil identificar”, com foco na divulgação do selo Produto Orgânico Brasil, que ajuda consumidores a identificar esses produtos, e da Declaração de Cadastro do Agricultor Familiar. A organização do evento é feita pelo Ministério da Agricultura, Abastecimento e Agropecuária (Mapa) com instituições parceiras, como o Sebrae. “O objetivo da semana é conscientizar o consumidor sobre os benefícios e qualidades dos alimentos orgânicos para a saúde.
Informações e orientações para a identificação desses produtos nas feiras, mercados e supermercados também serão fornecidas aos consumidores”, explica Virgínia Lira, fiscal agropecuária e integrante da equipe de agroecologia do Mapa, área responsável pela promoção do evento. Até o momento, existem 9,7 mil produtores orgânicos cadastrados no ministério. A expectativa do Mapa é de que esse total deverá chegar a 15 mil produtores até o final deste ano. O selo Produto Orgânico Brasil, lançado pelo ministério em janeiro de 2010 para identificar a autenticidade desses produtos, seja na compra direta dos agricultores ou de terceiros (em supermercados e mercados), é uma garantia para consumidores. "Nas feiras livres os agricultores orgânicos devem expor em suas bancas a Declaração de Cadastrado do Mapa para facilitar a identificação de seus produtos pela clientela”, alerta Virgínia.
Fonte: http://revistagloborural.globo.com
PROGRAMAÇÃO EM Brasilia:
Folder semana dos orgânicos-Brasilia
31/05/2011 - Workshop sistemas de integração hortaliças e pequenos animais
03/06/2011 - Dia de campo IFB
http://www.prefiraorganicos.com.br/
Começa neste domingo e vai até o dia 5 de junho a 7ª Semana dos Alimentos Orgânicos. O evento busca dar visibilidade a alimentos produzidos sem agrotóxicos e conta com ações em todo o país. O tema da edição deste ano é “Produtos Orgânicos – ficou mais fácil identificar”, com foco na divulgação do selo Produto Orgânico Brasil, que ajuda consumidores a identificar esses produtos, e da Declaração de Cadastro do Agricultor Familiar. A organização do evento é feita pelo Ministério da Agricultura, Abastecimento e Agropecuária (Mapa) com instituições parceiras, como o Sebrae. “O objetivo da semana é conscientizar o consumidor sobre os benefícios e qualidades dos alimentos orgânicos para a saúde.
Informações e orientações para a identificação desses produtos nas feiras, mercados e supermercados também serão fornecidas aos consumidores”, explica Virgínia Lira, fiscal agropecuária e integrante da equipe de agroecologia do Mapa, área responsável pela promoção do evento. Até o momento, existem 9,7 mil produtores orgânicos cadastrados no ministério. A expectativa do Mapa é de que esse total deverá chegar a 15 mil produtores até o final deste ano. O selo Produto Orgânico Brasil, lançado pelo ministério em janeiro de 2010 para identificar a autenticidade desses produtos, seja na compra direta dos agricultores ou de terceiros (em supermercados e mercados), é uma garantia para consumidores. "Nas feiras livres os agricultores orgânicos devem expor em suas bancas a Declaração de Cadastrado do Mapa para facilitar a identificação de seus produtos pela clientela”, alerta Virgínia.
Fonte: http://revistagloborural.globo.com
PROGRAMAÇÃO EM Brasilia:
Folder semana dos orgânicos-Brasilia
31/05/2011 - Workshop sistemas de integração hortaliças e pequenos animais
03/06/2011 - Dia de campo IFB
sábado, 28 de maio de 2011
Fatos e Opiniões destaca a aprovação do Código Florestal
O programa " Fatos e Opiniões" da TV Câmara destaca a aprovação do Código Florestal:
A presença do CST Agroecologia esta registrada no vídeo.
A discussão do Código Florestal mobilizou o plenário da Câmara na semana. A divergência na base aliada ao governo e a polêmica marcaram os debates. Decidida a votação do texto após entendimento da maioria dos líderes partidários, PSOL e PV, que não participaram do acordo, iniciaram a obstrução em plenário, apresentando pedidos. O projeto será analisado pelo Senado, onde o governo pretende fazer modificações.
A presença do CST Agroecologia esta registrada no vídeo.
A discussão do Código Florestal mobilizou o plenário da Câmara na semana. A divergência na base aliada ao governo e a polêmica marcaram os debates. Decidida a votação do texto após entendimento da maioria dos líderes partidários, PSOL e PV, que não participaram do acordo, iniciaram a obstrução em plenário, apresentando pedidos. O projeto será analisado pelo Senado, onde o governo pretende fazer modificações.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Ministra do meio ambiente anuncia Programa Nacional de Agroecologia
Na audiência, o MPA reiterou a posição contrária às mudanças no Código Florestal apresentadas pelo Deputado Aldo Rebelo, e defendeu a manutenção do Código.
Por Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA
Em audiência com o MPA na quarta-feira, 19, a ministra do meio ambiente Izabella Teixeira anunciou que irá propor à Presidente Dilma Rousseff um Programa Nacional de Agroecologia. Segunda a ministra, esse será um projeto estruturante, que servirá como alternativa para a transição agroecológica. “Esse ministério tem que dialogar com quem faz uso do meio ambiente, não só com quem defende o meio ambiente. Por isso, a agricultura familiar é central para pensar um novo projeto de meio ambiente para o Brasil”, afirmou Teixeira.
Antes de anunciar o lançamento do programa, a ministra ouviu o MPA e acolheu as propostas de debate. O movimento apresentou as experiências que vem desenvolvendo na área de agroecologia, como sistemas agroflorestais, recuperação de sementes crioulas, reflorestamentos de espécies nativas, recuperação de nascentes e bioenergia. O MPA defendeu um programa avançado de agroecologia, com resgate das práticas de cultivo camponesas e com investimentos em pesquisa e tecnologias alternativas.
Sérgio Conti, dirigente do MPA, falou sobre a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e destacou a necessidade do ministério assumir a luta contra a aplicação de venenos na agricultura. “A Via Campesina em conjunto com outras organizações lançou esse ano a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e está debatendo incisivamente o tema com a sociedade. Mas entendemos que essa pauta deve ser reconhecida e assumida pelo ministério, buscando ações efetivas de combate ao uso de venenos”, disse Conti.
Na audiência, o MPA reiterou a posição contrária às mudanças no Código Florestal apresentadas pelo Deputado Aldo Rebelo, e defendeu a manutenção do Código. A ministra Izabella Teixeira deixou claro que sua posição vai ao encontro da proposta dos movimentos sociais, e que tem feito todo esforço para que o relatório do governo preserve a legislação atual.
MPA/EcoAgência
Por Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA
Em audiência com o MPA na quarta-feira, 19, a ministra do meio ambiente Izabella Teixeira anunciou que irá propor à Presidente Dilma Rousseff um Programa Nacional de Agroecologia. Segunda a ministra, esse será um projeto estruturante, que servirá como alternativa para a transição agroecológica. “Esse ministério tem que dialogar com quem faz uso do meio ambiente, não só com quem defende o meio ambiente. Por isso, a agricultura familiar é central para pensar um novo projeto de meio ambiente para o Brasil”, afirmou Teixeira.
Antes de anunciar o lançamento do programa, a ministra ouviu o MPA e acolheu as propostas de debate. O movimento apresentou as experiências que vem desenvolvendo na área de agroecologia, como sistemas agroflorestais, recuperação de sementes crioulas, reflorestamentos de espécies nativas, recuperação de nascentes e bioenergia. O MPA defendeu um programa avançado de agroecologia, com resgate das práticas de cultivo camponesas e com investimentos em pesquisa e tecnologias alternativas.
Sérgio Conti, dirigente do MPA, falou sobre a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e destacou a necessidade do ministério assumir a luta contra a aplicação de venenos na agricultura. “A Via Campesina em conjunto com outras organizações lançou esse ano a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e está debatendo incisivamente o tema com a sociedade. Mas entendemos que essa pauta deve ser reconhecida e assumida pelo ministério, buscando ações efetivas de combate ao uso de venenos”, disse Conti.
Na audiência, o MPA reiterou a posição contrária às mudanças no Código Florestal apresentadas pelo Deputado Aldo Rebelo, e defendeu a manutenção do Código. A ministra Izabella Teixeira deixou claro que sua posição vai ao encontro da proposta dos movimentos sociais, e que tem feito todo esforço para que o relatório do governo preserve a legislação atual.
MPA/EcoAgência
terça-feira, 24 de maio de 2011
Nas entrelinhas do Codigo Florestal...
Recebido enquanto a Câmara debatia o Código Florestal:
NOTA DE MORTE ANUNCIADA
A história se repete!
Novamente, choramos e revoltamo-nos:
Direitos Humanos e Justiça são para quem neste país?
Hoje, 24 de maio de 2011, foram assassinados nossos companheiros, José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, assentados no Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna – PA. Os dois foram emboscados no meio da estrada por pistoleiros, executados com tiros na
cabeça, tendo Zé Claúdio a orelha decepada e levada pelos seus assassinos provavelmente como prova do “serviço realizado”.
Camponeses e líderes dos assentados do Projeto Agroextratista, Zé Cláudio e Maria do Espírito Santo (estudante do Curso de Pedagogia do Campo UFPA/FETAGRI/PRONERA), foram o exemplo daquilo que defendiam como projeto coletivo de vida digna e integrada à biodiversidade presente na floresta.
Integrantes do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), ONG fundada por Chico Mendes, os dois viviam e produziam de forma sustentável no lote de aproximadamente 20 hectares, onde 80% era de floresta preservada. Com a floresta se relacionavam e sobreviviam do extrativismo de óleos, castanhas e frutos de plantas nativas, como cupuaçu e açaí. No projeto de assentamento vive aproximadamente 500 famílias.
A denúncia das ameaças de morte de que eram alvo há anos alcançaram o Estado Brasileiro e a sociedade internacional. Elas apontavam seus algozes: madeireiros
e carvoeiros, predadores da natureza na Amazônia. Nem por isso, houve proteção de suas vidas e da floresta, razão das lutas de José Cláudio e Maria contra a ação criminosa de exploradores capitalistas na reserva agroextrativista.
Tamanha nossa tristeza! Desmedida nossa revolta! A história se repete!
Novamente camponeses que defendem a vida e a construção de uma sociedade mais humana e digna são assassinados covardemente a mando daqueles a quem só importa o lucro:
MADEREIROS e FAZENDEIROS QUE DEVASTAM A AMAZÔNIA.
ATÉ QUANDO?
Não bastasse a ameaça ser um martírio a torturar aos poucos mentes e corações revolucionários, ainda temos de presenciar sua concretude brutal? Não bastasse tanto sangue escorrendo pelas mãos de todos que não se incomodam com a situação que vivemos, ainda precisamos ouvir as autoridades tratando como se o aqui fosse distante?
Não bastasse que nossos homens e mulheres de fibra fossem vistos com restrição, ainda continuaremos abrindo nossas portas para que os corruptos sejam nossos lideres?
Não bastasse tanta dificuldade de fazer acontecer outro projeto de sociedade, ainda assim temos que conviver com a desconfiança de que ele não existe?
Não bastasse que a natureza fosse transformada em recurso, a vida tinha também que ser reduzida a um valor tão ínfimo?
Não bastasse a morte orbitar nosso cotidiano como uma banalidade, ainda temos que conviver com a barbárie?
Mediante a recorrente impunidade nos casos de assassinatos das lideranças camponesas e a não investigação e punição dos crimes praticados pelos grupos econômicos que devastam a Amazônia,
RESPONSABILIZAMOS O ESTADO BRASILEIRO
–
Presidência da República, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, Polícia Federal, Ministério Público Federal – E COBRAMOS JUSTIÇA!
ESTAMOS EM VÍGILIA!!!
“Aos nossos mortos nenhum minuto de silêncio. Mas toda uma vida de lutas.”
Marabá-PA, 24 de Maio de 2011.
Universidade Federal do Pará/ Coordenação do Campus de Marabá; Curso de Pedagogia do Campo UFPA/FETAGRI/PRONERA; Curso de Licenciatura Plena em Educação do Campo; Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST/ Pará; Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura –
FETAGRI/Sudeste do Pará; Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar –FETRAF/ Pará; Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB; Comissão Pastoral da Terra – CPT Marabá; Via Campesina – Pará; Fórum Regional de Educação do Campo do Sul e Sudeste do Pará.
Idelma Santiago da Silva
UFPA - Campus de Marabá
Evandro Medeiros
Campus Marabá - UFPA
94 9132 3073
NOTA DE MORTE ANUNCIADA
A história se repete!
Novamente, choramos e revoltamo-nos:
Direitos Humanos e Justiça são para quem neste país?
Hoje, 24 de maio de 2011, foram assassinados nossos companheiros, José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, assentados no Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna – PA. Os dois foram emboscados no meio da estrada por pistoleiros, executados com tiros na
cabeça, tendo Zé Claúdio a orelha decepada e levada pelos seus assassinos provavelmente como prova do “serviço realizado”.
Camponeses e líderes dos assentados do Projeto Agroextratista, Zé Cláudio e Maria do Espírito Santo (estudante do Curso de Pedagogia do Campo UFPA/FETAGRI/PRONERA), foram o exemplo daquilo que defendiam como projeto coletivo de vida digna e integrada à biodiversidade presente na floresta.
Integrantes do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), ONG fundada por Chico Mendes, os dois viviam e produziam de forma sustentável no lote de aproximadamente 20 hectares, onde 80% era de floresta preservada. Com a floresta se relacionavam e sobreviviam do extrativismo de óleos, castanhas e frutos de plantas nativas, como cupuaçu e açaí. No projeto de assentamento vive aproximadamente 500 famílias.
A denúncia das ameaças de morte de que eram alvo há anos alcançaram o Estado Brasileiro e a sociedade internacional. Elas apontavam seus algozes: madeireiros
e carvoeiros, predadores da natureza na Amazônia. Nem por isso, houve proteção de suas vidas e da floresta, razão das lutas de José Cláudio e Maria contra a ação criminosa de exploradores capitalistas na reserva agroextrativista.
Tamanha nossa tristeza! Desmedida nossa revolta! A história se repete!
Novamente camponeses que defendem a vida e a construção de uma sociedade mais humana e digna são assassinados covardemente a mando daqueles a quem só importa o lucro:
MADEREIROS e FAZENDEIROS QUE DEVASTAM A AMAZÔNIA.
ATÉ QUANDO?
Não bastasse a ameaça ser um martírio a torturar aos poucos mentes e corações revolucionários, ainda temos de presenciar sua concretude brutal? Não bastasse tanto sangue escorrendo pelas mãos de todos que não se incomodam com a situação que vivemos, ainda precisamos ouvir as autoridades tratando como se o aqui fosse distante?
Não bastasse que nossos homens e mulheres de fibra fossem vistos com restrição, ainda continuaremos abrindo nossas portas para que os corruptos sejam nossos lideres?
Não bastasse tanta dificuldade de fazer acontecer outro projeto de sociedade, ainda assim temos que conviver com a desconfiança de que ele não existe?
Não bastasse que a natureza fosse transformada em recurso, a vida tinha também que ser reduzida a um valor tão ínfimo?
Não bastasse a morte orbitar nosso cotidiano como uma banalidade, ainda temos que conviver com a barbárie?
Mediante a recorrente impunidade nos casos de assassinatos das lideranças camponesas e a não investigação e punição dos crimes praticados pelos grupos econômicos que devastam a Amazônia,
RESPONSABILIZAMOS O ESTADO BRASILEIRO
–
Presidência da República, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, Polícia Federal, Ministério Público Federal – E COBRAMOS JUSTIÇA!
ESTAMOS EM VÍGILIA!!!
“Aos nossos mortos nenhum minuto de silêncio. Mas toda uma vida de lutas.”
Marabá-PA, 24 de Maio de 2011.
Universidade Federal do Pará/ Coordenação do Campus de Marabá; Curso de Pedagogia do Campo UFPA/FETAGRI/PRONERA; Curso de Licenciatura Plena em Educação do Campo; Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST/ Pará; Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura –
FETAGRI/Sudeste do Pará; Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar –FETRAF/ Pará; Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB; Comissão Pastoral da Terra – CPT Marabá; Via Campesina – Pará; Fórum Regional de Educação do Campo do Sul e Sudeste do Pará.
Idelma Santiago da Silva
UFPA - Campus de Marabá
Evandro Medeiros
Campus Marabá - UFPA
94 9132 3073
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Resultado definitivo do Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia 2011-2
A Coordenação de Processo de Ingresso divulga hoje, 23, o resultado definitivo do Curso de Tecnologia em Agroecologia 2011/2.
Os candidatos aprovados dentro do número de vagas estão convocados para a matrícula que ocorrerão no período de 23 a 27 de maio, das 8h às 12h e das 13h às 16h, na Coordenação de Registro Acadêmico do Campus Planaltina – Rodovia DF-128, Km 21.
Os documentos exigidos para efetivação da matrícula podem ser encontrados no site:
http://www.ifb.edu.br/reitoria/reitoria/noticias/2207-resultado-definitivo-do-curso-superior-de-tecnologia-em-agroecologia
LISTA DE APROVADOS:
Os candidatos aprovados dentro do número de vagas estão convocados para a matrícula que ocorrerão no período de 23 a 27 de maio, das 8h às 12h e das 13h às 16h, na Coordenação de Registro Acadêmico do Campus Planaltina – Rodovia DF-128, Km 21.
Os documentos exigidos para efetivação da matrícula podem ser encontrados no site:
http://www.ifb.edu.br/reitoria/reitoria/noticias/2207-resultado-definitivo-do-curso-superior-de-tecnologia-em-agroecologia
LISTA DE APROVADOS:
Problemas Técnicos
Depois deste intervalo por problemas técnicos, voltaremos a postar com maior regularidade. Pedimos desculpas, e pedimos que aguardem novas notícias sobre o CST Agroecologia do IFB.
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