Representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Instituto Federal de Brasília (IFB) reuniram-se nessa quinta-feira, 14, para discutir projetos que possam ser construídos, em parceria, pelas duas organizações.
Na segunda-feira, 11, os trabalhadores do MST ocuparam – legalmente – uma área de 144 hectares, até então sob posse do IFB. O Incra destinou o terreno à Reforma Agrária. De acordo com os representantes do MST, as famílias que vierem a ser assentadas devem trabalhar a terra de maneira a preservar o local. Tanto o Movimento como o IFB demostraram interesse em futuras parcerias para a exploração das terras e formação dos trabalhadores assentados.
O reitor Aléssio Trindade ressaltou que o encontro desta quinta-feira foi importante para que as duas organizações se conheçam melhor. Ele lembrou que o MST faz parte do Conselho Superior do Instituto como representante da sociedade civil organizada.
Já o professor Bruno Ceolin, Coordenador Geral de Pesquisa e Extensão de Planaltina, enfatizou que, mesmo com a posse legal da terra, os trabalhadores rurais podem ter dificuldades para efetivar o assentamento, já que a área doada pelo Incra estaria em região de preservação ambiental, no âmbito do Parque Ecológico Colégio Agrícola de Brasília.
Ele observou, entretanto, que - tecnicamente - é possível fazer o assentamento e este pode tornar-se inclusive um modelo para outras regiões, além de servir como uma espécie de laboratório para o curso de Tecnólogo em Agroecologia. (Assessoria de Comunicação - Wákila Mesquita)
Nenhum comentário:
Postar um comentário