Nas misteriosas ruínas de Moray, a profundidade chega a 150 metros, mais ou menos a altura de um prédio de 40 andares.
Os incas eram um povo avançado, que construiu cidades como Cusco, a capital dos incas, e ocupou o Vale Sagrado por causa da terra fértil.
Em Cusco, a gente se surpreende o tempo todo com a capacidade, com a inteligência dos incas. Na região, encontramos terraços com degraus gigantescos. E eles têm um motivo. Existe uma diferença de, pelo menos, 10 graus entre a parte mais baixa e a parte mais alta dos terraços.
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Na parte de cima, é mais frio. E na parte debaixo, mais quente. Segundo os estudiosos, os incas usavam essa diferença de temperatura para testar o plantio de vários tipos de alimentos, para ter sempre uma mesa farta e cada vez mais variada.
Nas misteriosas ruínas de Moray, a profundidade chega a 150 metros, mais ou menos a altura de um prédio de 40 andares. Os terraços foram preenchidos com terra que veio de outro lugar.
O guia Wilian Huampa explica que os incas pegaram a terra do Vale Sagrado para colocar nos terraços. “Não somente do Vale Sagrado. Pode ser de lugares onde eles conheciam se tinham terras mais férteis”, afirma.
Pesquisadores acreditam que os incas construíram um grande laboratório agrícola, com um sofisticado sistema de irrigação. Moray pode ter tido também uso religioso, uma homenagem a Pachamama, a mãe terra. Esse é um impressionante exemplo do conhecimento e da força de trabalho dos incas. Para Wiliam, mais um motivo de orgulho de seus antepassados.
“Eu li muitos livros de história de culturas antigas. E eu acho que uma das culturas que não conheceu fome foi a cultura inca. O inca sempre dizia: você tem que trabalhar”, explica Willian.
Reportagem de HÉLTER DUARTE, retirada da página: http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1537446-16619,00-CONHECA+O+GRANDE+LABORATORIO+AGRICOLA+DOS+INCAS.html
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